15 de maio é dia do Assistente Social. E por oportuno o Politizando parabeniza os profissionais que atuam em defesa dos interesses da classe trabalhadora. A atuação do Assistente Social deve ser pautada no enfrentamento das expressões da questão social.
Essa prática deve estar abraçada com os princípios que reconheçam à liberdade da pessoa humana, na defesa dos direitos humanos, cidadania, democracia, combate a discriminação, luta contra o preconceito e em favor da equidade e justiça social.
Essa profissão historicamente busca criar mecanismo de enfrentamento contra a desvalorização profissional. Mas, para que serve o Serviço Social? Qual sua atuação mesmo? Esse profissional atua de frente com os problemas sociais.
É um profissional capaz de realizar um atendimento junto a população com vulnerabilidade social, para viabilizar respostas e ações materiais, para problemas como: pobreza, fome, violência, abuso sexual, doenças, morte, garantia da vida, benefícios sociais, orientação e informação sobre os direitos, deveres e garantia da efetivação dos mesmos. Esse profissional trabalha com o ser humano em sua dificuldade material e imaterial.
É o profissional que pensa em diagnóstico e intervenção social para atuar sobre as ineficiências do poder público como também da falta de vontade política. Não são super heróis, mas deveriam sim ser tratados como se fossem.
O Assistente Social é um trabalhador que vende sua força de trabalho e que sofre, assim como eu e você os problemas de desemprego, de falta de perspectivas para o cenário político no Brasil. Falta posicionamento político para essa categoria, falta união! Falta nos reconhecermos como sujeitos autônomos e coletivos. Falta diálogo e compromisso de todos com a Profissão e o caminho que a formação profissional vem sofrendo. Falta para os Assistentes Sociais um despertar sobre as vivências cotidianas, onde unidos podemos criar novas ações e medidas.
Essa profissão assim como outras, sofre influências das mudanças do projeto societário global mundial. Podemos sim criar novas formas de trabalho, podemos sim criar novas possibilidades de atuação profissional. E isso é preciso, mas podemos antes de tudo, ter união para começarmos um movimento dinâmico e revolucionário de transformação no fazer profissional e na sociedade. Transformação Total. Transformação Real!
- Redação: Erica Barbosa
- Imagem: Arte Rafael Werkema/CFESS