quinta-feira, julho 4, 2024

Manauara fatura 100 mil reais no Caldeirão do Huck.

Moradora de Manaus,a advogada Maiana Vieira, trabalha na Secretaria de Estado da Justiça e Direitos Humanos no setor de políticas públicas, participou ontem do  quadro “Quem quer ser um Milionário” , do programa “Caldeirão do Huck”, na Rede Globo. A manauara deu um show de empatia e educação, levando ao final R$ 100 mil, que segundo ela serão destinados à compra de uma casa para a mãe.

Em diversos momentos Maiana contou uma trajetoria de vida impressionante, que envolveu muita superação e força de vontade. Ela perdeu o pai aos 12 anos e relatou que estava no programa também para mostrar ao filho de 7 anos, a importância da educação.

“Venho de uma família muito humilde. Meu pai era motorista, minha mãe costureira. Minha mãe estudou só a primeira série do fundamental. Passei por muita dificuldade e o estudo me salvou”, disse ela.

A manauara ainda explicou que dois sonhos à motivaram a tentar levar o prêmio máximo: comprar uma casa para a mãe e ser voluntária em um hospital de câncer.

“Minha mãe tem 67 anos e nunca teve uma casa. prometi a mim mesma, que na minha vida vou dar um chão para minha mãe. Preciso que ela tenha essa paz, um lugar para chamar de seu”.

“Perdi meu pai aos 12 anos, vítima de câncer.  no nosso estado temos um hospital de câncer e as pessoas do interior têm que se deslocar para a capital. Essas famílias largam tudo: suas casas, trabalhos para trazer os filhos para se tratarem. Temos um grupo de apoio na cidade que trabalha fornecendo abrigo, alimentação, transporte. Quero ajudar esse grupo”, acrescentou a advogada.

Ela contou que estudou em escola e faculdade pública no Amazonas,e seu irmão Rafael, que a acompanhou no palco do Caldeirão, disse que Maiana sempre foi uma referência para a família por ser muito estudiosa:

“Teve muito foco mesmo com a perda do nosso pai. Ela passou estudando e trabalhando no Ensino Médio”

A advogada, conta para Huck sobre as dificuldades que passou, morando em várias casas após ser despejada, e sobre toda trajetoria de sua família após a morte prematura de seu pai.

“Por um tempo ficamos sem um porto seguro. Eu com 12 e ele com quase 16 começamos a trabalhar. Vendi refrigerante, água, trabalhei como garçonete para ganhar R$ 10 em uma noite inteira”.

A moradora de Manaus falou que os estudos e livros, foram sua salvação e que sua mãe, apesar do pouco estudo, foi uma das maiores incentivadoras para que ela continuasse estudando.

“Ela gravou uma ideia fixa na nossa mente, desde pequenininho: que só estudando a gente ia conseguir mudar de vida. E essa ideia fixa me fazia buscar”.

  • Fonte:Blog do Hiel Levy.
  • Imagem: Divulgação

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