Engenheira, Andréia Defaveri Vasconcelos (46), foi encontrada morta dentro dentro de seu carro, com uma espécie de ‘cordão’ enrolado no pescoço. A família da vítima relata que ela estava desaparecida desde a tarde de sexta-feira (3).
O corpo de Andréia foi encontrado no estacionamento do Hospital e Pronto Socorro 28 de Agosto, na Avenida Mário Ypiranga, na tarde de sábado (4).
O copo estava em um carro, modelo Honda Civic, de cor prata e placa JXS-6773.
O delegado adjunto da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros, Denis Pinho, afirmou que, inicialmente, o caso estava sendo investigado como morte natural ou um possível suicídio.
“A informação que tínhamos é que uma mulher estava morta dentro do veículo. Por se tratar de um hospital. Preliminarmente pensamos se tratar de uma pessoa que estava dirigindo até o local, precisava de socorro e acabou falecendo. Ao chegar no local, verificamos que os sinais são literalmente de crime, de homicídio. Aparentemente, foi utilizado uma espécie de um cordão, colocado em torno do pescoço”, disse.
A família da vítima relatou que, após o desaparecimento da engenheira, iniciaram o rastreamento do carro e do celular da jovem.
Uma irmã da vítima encontrou o carro estacionado e trancado, ela pediu ajuda de um homem e ao quebrarem o vidro, encontraram o corpo no banco do passageiro já sem vida.
A vítima estava sem blusa e com uma fita enrolada no pescoço.
“Inicialmente, achamos que poderia se tratar de alguém que buscou atendimento na unidade hospitalar e passou mal. No local, com as características de como ela estava, podemos dizer que foi um crime de homicídio. Vamos investigar agora pra saber o que motivou o crime”, disse o delegado.
Autoridades informaram que o crime teria acontecido há quase 24 horas e que o corpo já estava entrando em estado de decomposição.
“Não podemos afirmar o que houve, pois existem várias probabilidades em torno do crime. O que nós temos de concreto é que ela foi morta dentro desse veículo. Agora, daremos andamento, as investigações, para tentar chegar aos autores. Familiares desconheciam qualquer tipo de ameaça ou perseguição, e que ela morava sozinha”, acrescentou o delegado.
O corpo da engenheira foi removido para o Instituto Médico Legal. O caso será investigado pela DEHS.
- Fonte: G1 Amazonas.
- Imagem: Patrick Marques/Divulgação.