A mãe do adolescente Rayner Vinícius, voltou à tona com o caso ao divulgar o resultado do laudo do Instituto Médico Legal.
No resultado foi descartada a morte por afogamento e apontou que o jovem foi assassinado.
A causa da morte seria traumatismo crânio facial, levando à conclusão que, a vítima teria sofrido algum tipo de violência antes de desaparecer nas águas escuras do Rio Negro.
O jovem havia desaparecido em dezembro de 2018, na Praia da Ponta Negra, um ano depois, uma ossada humana foi encontrada nas areias da praia.
Foram realizados testes de DNA e foi confirmado que os restos mortais eram de Rayner.
A mãe de Rayner, Maria Antônia da Silva, explicou que, o caso está sendo investigado pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros, mas que nunca teve informações concretas.
“Uma investigadora me ligou e me pediu o contato de uma testemunha. Depois que repassei, eu perguntei dela sobre os trabalhos e ela informou que não tinha nenhuma novidade”, contou Antônia.
A mãe do adolescente acredita que os venezuelanos que ligaram para informar sobre a morte de seu filho estão diretamente ligados ao crime, por muitos índicios, principalmente por ter sido encontrado com um deles o celular e outros pertences da vítima.
“Acredito que na época houve uma negligência da polícia. Isso porque apenas ouviram os venezuelanos e deixaram essas pessoas irem embora. Eles entraram e saíram da delegacia e tudo indica que não sabem mais do paradeiro deles. É revoltante porque não vejo a Justiça ser feita”, desabafou a mulher.
A mãe da vítima, contou que nunca acreditou nas possibilidades de um afogamento e sempre manteve suspeitas que o filho havia sido vítima de um crime.
“Quando eu vi os restos mortais do meu filho, verifiquei que o crânio dele estava sem os dentes. O médico legista falou que tinha outras lesões, que não deram para ser detectadas. Mas, possivelmente, as marcas no rosto do Rayner foram causadas por um soco ou pauladas”, explicou a mãe.
- Fonte: https://d.emtempo.com.br/policia/187022/rayner-foi-morto-e-suspeitos-entraram-e-sairam-de-delegacia-diz-mae
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- Capa: Fabricio Alexandre.