domingo, julho 7, 2024

Economia- “Efeito Dominó”- Preço do combustível sobe e eleva os valores no comércio.

A questão sobre o preço do combustível no Amazonas está longe de acabar. O mês de janeiro foi marcado pelo reajusto no valor do combustível no orçamento financeiro dos manauaras.

Mesmo com a  Petrobras divulgando redução no preço da gasolina em 1,5% e diesel em 4,1% na sexta-feira passada (24), os donos de postos de combustíveis não repassaram a redução para o consumidor. O preço médio encontrado nos postos de Manaus varia de R$ 4,78 a R$ 4,79 litro.

Motoristas de aplicativo de transporte particular realizaram atos de manifestação em frente à Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) na segunda (27) e terça-feira (28) para contestar o valor abusivo dos combustíveis em Manaus.

Em Manaus, são quase 70 mil condutores autônomos atuando e essa categoria alega que, essa cobrança pesa no orçamento dos trabalhadores. Também destacam que deve haver punição para o cartel entre postos, tabelando o preço acima da média nacional e que foram apontados em investigação apresentada durante da Comissão de Inquérito Parlamentar (CPI) dos combustíveis, instalada na Câmara Municipal por deputados estaduais. “Estão alinhando preço para prejudicar a população em benefício próprio”, afirmou o presidente da categoria, Alexandre Matias.

O Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM) foi citado pelos manifestantes como sendo um único meio para pedir uma punição e o desmantelamento do possível cartel de combustíveis. “Queremos saber que fim levou a CPI dos combustíveis se acabou ‘em pizza’ na mão do Ministério Público ou se vão dar os primeiros passos para prender donos de postos e com isso termos a baixa dos combustíveis”, completa.

A Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas criou a Comissão de Defesa do Consumidor, que visa:

a) direitos e garantias do consumidor;
b) produção, transporte, armazenamento, distribuição, composição, qualidade, apresentação e publicidade de produtos, bens e serviços destinados ao consumo;
c) economia popular e repressão ao abuso do poder econômico;
d) fiscalização do cumprimento das leis referentes ao Direito do Consumidor

No mais, vamos acompanhando os desdobramentos das ações do Ministério Público e da Comissão de Defesa do Consumidor na resolução desse  problema que atinge de maneira substancial o orçamento da população.

O consumidor que se sentir lesado deve procurar a Semdec – Procon Manaus para registrar denúncia, munido de uma Nota Fiscal para comprovar o preço abusivo. Se não houver o documento, basta informar o endereço do posto, data do ato, imagens (vídeo ou fotos) que podem servir como prova para o início da fiscalização e investigação.

O atendimento ao público é realizado pelo Procon Manaus, de segunda a sexta-feira, de 8h às 14h, na rua Afonso Pena, 38, Praça 14 de Janeiro, zona Sul. Consumidores também podem entrar em contato via WhatsApp, pelo (92) 98842-3030 ou 0800 092 0111.


  • Fonte: Emtempo
  • Imagem: Divulgação

 

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