sábado, outubro 5, 2024

Economia – Pandemia do novo coronavírus manda mais de 10 mil funcionários para casa no Polo Indurstrial de Manaus.

No Amazonas, mais de 10 mil funcionários de oito empresas instaladas no Polo Industrial de Manaus (PIM), foram mandados para casa por conta do novo coronavírus.

Provavelmente o número de empregados do distrito industrial que deve ser mandado para casa, pode subir para 40 mil pessoas.

a Samsung foi a primeira empresa a parar as atividades em Manaus, pois determinou uma medidade de mandar seus mais de 5 mil funcionários para casa na segunda-feira (23). A medida objetiva evitar a proliferação do coronavírus no chão fabril.

Seis empresas do setor relojoeiro, que empregam entre 1,5 mil a 2 mil funcionários em Manaus, também optaram por mandar seus empregados para casa.

A empresa Transire Eletrônicos, com mais de 3 mil funcionários, também estabeleceu uma medida de mandar seus colaboradores para a casa. A empresa tem 2,4 mil funcionários que atuam no chão de fábrica e 600 que desenvolvem atividades no laboratório da empresa.

Pandemia do novo coronavírus obriga empresas a realizar a suspensão temporária de um número expressivo de trabalhadores. 

Conforme o presidente em exercício da Federação das Indústrias no Amazonas (Fieam), Nelson Azevedo, as empresas suspenderam suas atividades por poucos dias, com o objetivo de analisar como se acomoda as ações de combate ao Covid-19.

O representante das indústrias informou que as empresas vêm discutido amplamente as medidas que devem ser adotadas neste momento de pandemia do novo coronavírus.

“O setor de relojoeiro parou suas atividades, até para seguir as orientações de segurança e contaminação. Também trago informações oficiais que a Transire suspendeu as atividades. Se fala entre 1,5 mil empregos no setor relojoeiro e 3 mil na Transire, mas, também temos que levar em consideração os empregos indiretos, os fornecedores e prestadores de serviços, que em uma hora dessas, sofrem os efeitos”, explicou o representante das indústrias.

Nelson Azevedo disse que a Transire, antes de suspender suas atividades, entrou em contato com todos os clientes e adiantou a produção. “As empresas estão em reunião permanente, seguindo as orientações oficiais tanto do Ministério da Saúde (MS), quanto da parte da secretaria de saúde do estado e a Agência de Vigilância Sanitária (Ansiva)”, ressaltou Azevedo.

Segundo o dirigente, a partir do Decreto do Governo do Estado, de calamidade pública, determinando o funcionamento apenas de setores essenciais, leva ao cenário em que tudo deverá ficar parado. “Se não tem consumo, o comércio na vende e não tem pedidos para as empresas, que terão que chegar a um ponto de tomar alguma medida”, disse.

Sobre Prevenção

Nelson Azevedo informou que as empresas vêm atendendo as recomendações da Anvisa, do que pode e o que não pode fazer nesse período de pandemia. “Não existe nenhuma proibição, apenas acompanhamento do que está sendo determinando pelo Ministério da Saúde”, destacou Azevedo.

Ele acrescentou que todas empresas estão estudando e em planejamento, se precisar utilizar a conduta de paralisação das atividades, já estão preparados e funcionários estão conscientes das decisões.

“Todo ano o distrito concede férias coletivas para os funcionários, essa é uma modalidade que pode acontecer. A princípio, não existe nada que vem ao encontro da subtração de salários de funcionários”, ressaltou o representante das indústrias no Amazonas.

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Amazonas (Sindmetal), Valdemir Santana, negocia com fábricas procedimentos no combate ao Coronavírus e explicou que a Samsung entrou com uma licença de sete dias para verificar como a empresa vai funcionar dentro das regras da vigilância sanitária.

“A Samsung está paralisada desde ontem e está negociando para voltar as atividades na segunda-feira, mas, também está negociando para entrar com férias coletivas”, informou o sindicalista.

Valdemir Santana enfatizou que várias empresas já estão se organizando no processo de liberação, de férias coletivas e compensação de horas.

“Essa semana deve parar a Honda, Yamaha e diversas empresas, chegando a mandar para casa entre 30 a 40 mil empregados do distrito”, ressaltou o presidente dos metalúrgicos.

Falando sobre o Polo de Duas Rodas, os impactos da pandemia do novo coronavírus já é bastante sentido na produção industrial.

Conforme informações da Associação dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo) mostram uma queda na produção já no mês de fevereiro, em um comparativo de 2019 para 2020.

Um exemplo é a produção da Yamaha, que em fevereiro de 2019, registrou 101.305 motocicletas fabricadas e, no mês deste ano, caiu para 94.442 unidades produzidas.

A empresa Honda também registrou queda no mesmo comparativo do ano, fevereiro de 2019 e 2020.  Em 2019 a empresa teve uma produção de 85.488, já em 2020 a produção ficou em 73.830.

Veja a entrevista da  CNI – Confederação Nacional da Indústria sobre negócios em tempo de pandemia do coronavírus.

Acompanhe agora nosso bate-papo sobre a sustentabilidade dos negócios durante a pandemia de coronavírus. Nosso convidado é o consultor do Procompi, Rodrigo Carrijo. Ele vai falar sobre as melhores práticas de gestão durante a crise. Envie sua pergunta! #coronavírus #DiaDoConsumidor

Posted by CNI – Confederação Nacional da Indústria on Wednesday, March 18, 2020


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