quinta-feira, julho 4, 2024

Saúde – Mais de 3.391 médicos irão reforçar os atendimento para pacientes com coronavírus.

Para reforçar o atendimento durante a pandemia do coronavírus nos postos de saúde, a partir desta quarta-feira (15/04) até dia 24/04, 3.391 médicos poderão iniciar as atividades em 1.202 municípios de todos os estados e no Distrito Federal, além dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI).

Os primeiros profissionais de saúde para reforçar o combate será para a cidade de Manaus (AM). Serão 7 médicos e 10 enfermeiros que chegarão a partir desta quinta-feira (16).

O objetivo desse reforço é aumentar a capacidade de atendimento à população. O Ministério da Saúde vai pagar a diária e passagem desses profissionais, além de promover sua capacitação.

Estudos indicam que cerca de 80% dos casos leves de coronavírus podem ser atendidos nos postos de saúde. A população pode buscar os serviços quando apresentar os sintomas iniciais do vírus, como febre baixa, tosse, ou dor de garganta.

Estes médicos, todos com CRM Brasil, se inscreveram no Edital nº5/2020 e vão se juntar aos quase 13 mil profissionais que já atuam em mais de 4 mil municípios, dentro do Projeto Mais Médicos para o Brasil. No total, o Ministério da Saúde recebeu 9.412 inscrições de profissionais para as vagas contidas em 1.902 municípios, que renovaram as vagas desocupadas no projeto. Esses municípios totalizam 5.757 vagas. Para garantir a contratação dos profissionais para todas as vagas, o Governo Federal vai investir cerca de R$ 1,2 bilhão.

Capitais e grandes centros urbanos, que não vinham sendo priorizadas na alocação dos médicos, voltam a receber profissionais de forma emergencial. A mudança ocorre porque grandes cidades, com maior concentração de pessoas, são locais mais propensos à circulação do vírus. O contrato com os médicos será de apenas um ano e a seleção poderá ter até cinco chamadas, caso nem todas as vagas sejam ocupadas nas chamadas anteriores. A bolsa-formação será no valor de R$ 12.380,00.

Do total de vagas confirmadas pelos médicos, 46,1% são para as capitais (perfil 3) e 15,2% estão nos municípios de perfil 7, classificadas como regiões de extrema pobreza; 11,5% se encontram no perfil 1; 9% estão em municípios de perfil 2; 6,9% fazem parte do perfil 5; 5,5% estão no perfil 6; 5,1% no perfil 4; e 0,3% são para o perfil 8 (DSEI). A numeração dos perfis indica a ordem decrescente de vulnerabilidade dos municípios, sendo o perfil 8 de maior vulnerabilidade e o perfil 1 de menor vulnerabilidade.


 

  • Redação e Fonte: Por Nicole Beraldo, da Agência Saúde.

 

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