Preocupados com a situação da pandemia de Covid-19 que atinge o estado do Amazonas, sobretudo a população mais pobre do estado, os movimentos sociais do Amazonas apresentaram uma carta-manifesto aos poderes e instituições do estado para atuação efetiva no combate à doença no estado.
Dentre as cobranças, está a atuação articulada, organizada, cooperada – entre os Poderes Públicos e instituições constitucionais competentes para defesa do Estado Democrático de Direito, direitos fundamentais, da dignidade humana.
No documento, além de cobrar ações e saídas conjuntas para superar a disseminação e incidências de casos da doença no estado, eles cobram que ações para efetivação do isolamento social mais sério e firme, uma vez que experiências de outros países mostram na medida a única solução para evitar mais contaminações.
É situado também a situação das fábricas do Distrito Industrial, que continuaram em funcionamento, boicotando o isolamento social e expondo milhares de trabalhadores e trabalhadoras, bem como os seus familiares, ao risco de contaminação pelo vírus.
Assinam a carta-manifesto: Fórum Permanente das Mulheres de Manaus (FPMM); Serviço Amazônico de Ação, Reflexão e Educação Socioambiental (Sares); Movimento Comunitário Vida e Esperança (MCVE); Militância Jurídica para Direitos Humanos e Justiça Social Articulação de Mulheres Brasileiras (AMB); Movimento de Mulheres Solidaria do Amazonas (Musas); Conselho De Leigos Da Arquidiocese De Manaus Articulação das Escolas de Fé Política; Pastoral da Saúde; Rede Um Grito Pela Vida; Pastoral Operária; Associação dos Docentes da Ufam (Adua); Pastoral do Menor; Casa Vida Alberto Piva; Fórum Afro-Amerindias e Caribenhas ; Aratrama; Conen; Quilombo Petista Akibanto; Associação Nossa Senhora Da Conceição; Associação Cultural Toya Badé; Marcha Mundial das Mulheres Grupo de Estudo, Pesquisa e Observatório Social e Gênero, Política e Poder (Gepos); Instituto Cultural Afro Mutalembê União Brasileira de Mulheres (Ubm/Am); Grupo de Estudos e Pesquisas em Gênero, Sexualidades e Interseccionalidades (Gesecs); Espaço Feminista Uri-Hi; Movimento de Mulheres Negras da Floresta (Dandara); Rede Nacional de Mulheres Negras no Combate a Violência; Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado Do Amazonas (Sjpam); Instituto Ganga Zumba e Mulheres do Axé ;Pastoral do Migrante; Serviço Pastoral dos Migrantes da Arquidiocese de Manaus; Associação de Mulheres Indígenas do Alto Rio Negro Residentes em Manaus (Amarn); Conselho Regional de Serviço Social (Cress); Divas da Floresta; Associação do Movimento de Mulheres da Amazônica (Mani); Levante Popular da Juventude Pastoral da Criança da Arquidiocese de Manaus; Sindicato dos Trabalhadores da Justiça do Trabalho (Sinasefe/Am ); Comunidades Eclesiais de Base (Cebs); Cáritas Arquidiocesana de Manaus; Conselho Indigenista Missionário (Cimi); CSP Conlutas ; Associação dos Aprovados em Concurso Público do Amazonas (Aacpam).
- Imagem: Divulgação.
