O anúncio de que os fieis poderão retornar de forma gradativa às celebrações presenciais nas igrejas, a partir do próximo dia 1º, feito pelo Governo do Amazonas, Wilson Lima, na tarde da última quarta-feira (27) e que a decisão seria publicada no Diário Oficial.
A medida sensata e coerente, na avaliação do presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), Joelson Silva (Patriota); o chefe do legislativo já havia se manifestado sobre o assunto, pela manhã, ao solicitar a inclusão de ao menos 30% de pessoas nos templos e paróquias da cidade, desde o início e não na segunda quinzena de junho, como estava cogitado; à tarde, já de posse do conteúdo que seria publicado no Diário Oficial do Estado, o presidente da CMM se mostrou feliz com a decisão tomada.
“É uma medida coerente e sensata. Mais uma vez, o diálogo e o bom senso prevaleceram”, avaliou Joelson Silva.
Até então, as igrejas estavam fora do protocolo de intenções que libera alguns setores das restrições impostas pelo novo coronavírus, a partir da data em questão. A temática repercutiu entre os vereadores e abriu a sessão plenária remota de quarta-feira (27), com o envolvimento das bases evangélica e católica.
“Espero que o governador possa rever essa questão e inclua as igrejas nesse processo de retorno às atividades, com um porcentual mínimo de trinta por cento e a manutenção dos cuidados necessários, como deve ser”, disse Joelson Silva, na ocasião.
De acordo com o artigo 5º, inciso I e alínea “a”, a contar de 0h do dia 1º de junho de 2020, igrejas e templos terão 30% de ocupação e o período máximo de uma hora, desde que respeitado um intervalo mínimo de cinco horas entre um evento e outro, de modo a permitir a limpeza adequada no ambiente e evitar aglomeração, tanto na entrada quanto na saída de pessoas.
O chefe do legislativo municipal teve acesso ao vídeo divulgado esta semana nas redes sociais pelo governador Wilson Lima, referente a um estudo feito para que as atividades nas igrejas fossem retomadas somente na segunda quinzena de junho, o que deixou um sentimento de indignação no ar.
Joelson Silva lembrou que as igrejas foram as primeiras a adotar as medidas de isolamento social contra a transmissão da Covid-19 e, sempre que solicitadas, têm ajudado as autoridades a enfrentar o problema, principalmente, no momento de pico da pandemia.
“Sempre que são chamadas para ajudar, na sociedade, as igrejas se colocam prontamente à disposição com as autoridades eclesiásticas, de forma muito tranquila, simples, seguindo as regras ou ordenamento praticados no nosso estado e no nosso país. Tenho certeza que todas saberão fazer, porque são disciplinadas”, ressaltou.
O presidente da CMM também citou o vídeo feito pelo deputado federal Silas Câmara (Republicanos/AM), que fala sobre as igrejas terem ficado fora do planejamento de retorno das atividades, e sugeriu ainda que essa volta o às igrejas deve seguir todos os parâmetros de cuidados determinados durante a pandemia, com apoio das secretarias de Saúde municipal e estadual.
Na terça-feira (26), o Governador Wilson Lima, anunciou a reabertura gradual do comércio a partir do dia 1º de junho, durante a inauguração da primeira ala hospitalar do Brasil para tratamento de pacientes indígenas com o novo coronavírus. A medida vale somente para a capital. No interior, segundo o governador, o retorno das atividades fica a critério de cada prefeitura.
Por sua vez, o prefeito de Manaus, Arthur Neto, pediu cautela quanto à reabertura do comércio na capital, durante o período de pandemia.
- Fonte: ssessoria da Presidência – CMM
- Imagem: Divulgação