Durante a manhã de terça-feira (02), jovem identificado como João Matheus, foi até à Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros, para depor após suspeita de atrair em trocas de mensagens pelo Whatsapp, uma menor de idade para morte.
A adolescente Lenita da Silva de apenas 14 anos, foi encontrada morta com vários disparos de arma de fogo pelo rosto e corpo, após ser executada no Ramal da Praia Dourada, no último domingo (23).
No aparelho celular da jovem foi encontrado mensagens via aplicativo, onde a vítima e o jovem João Matheus combinavam a ida para um evento no mesmo dia e horário da execução.
Segundo a perícia, as características do lugar apontam que a vítima foi retirada de algum veículo, colocada na via pública e morta no local.
Segundo testemunha, palavras de “afronta” contra facção denominada Comando Vermelho poderia ser considerado a motivação para a execução da jovem, que era envolvida com facções criminosas.
“Ela dizia que a Compensa iria virar FDN de novo e que o CV ia pagar pela morte do ‘Bola 8’, que ele era uma pessoa do bem”.
Segundo testemunhas, Lenita estaria recebendo ameaças e já havia pedido para algumas amigas que mobilizasse a imprensa caso desaparecesse.
“Ela chegou a convidar dois amigos dela para irem junto, mas eles se recusaram a ir, porque não conheciam a pessoa que a convidou, e nem onde seria a festa. Antes de sair, Lenita falou que o tal rapaz chamou o Uber para levá-la até a festa e esse foi o último contato que tiveram com ela”, continuou.
João Matheus após ser ouvido pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), ficará à disposição da justiça que continuará investigando o caso até que o caso seja concluído.