O presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), deputado Josué Neto (PRTB) defendeu nesta terça-feira (9), que é necessário que as empresas nacionais invistam no Amazonas a partir das atividades que envolvem o gás natural.
O parlamentar também afirmou que o monopólio da Companhia de Gás do Amazonas (Cigás) precisa ser quebrado para trazer desenvolvimento e emp’de de Manaus.
“De aumentar a rede de distribuição de gás, que o gás não é apenas gás de cozinha. Querem mentir para o povo. O gás se transforma em energia, em energia veicular, energia residencial, então, vamos parar de mentir Cigás”, frisou o parlamentar, que também explicou que a Lei do Gás vai trazer multinacionais como Texaco, Shell e Chevron para exploração do recurso natural no Estado.
Josué também defendeu o deputado estadual Sinésio Campos (PT), que há mais de 20 anos tem conhecimento sobre o mercado de gás, recursos naturais e minérios no Estado do Amazonas.
“Infelizmente existem pessoas, existem homens públicos que não conhecem essa história, que não sabem a importância do potássio para o Amazonas, não sabem da importância dos recursos minerais, do petróleo e do gás, e que vão a público e dizem a seguinte frase: ‘Eu não sei de onde saiu isso’, e é claro, que não sabe de onde saiu porque não conhecem a história, não conhecem a importância, não conhecem que Vossa Excelência trata há 20 anos desse assunto na Casa, e sempre recebendo apoio dos seus pares”, afirmou.
Segundo o presidente, na Assembleia Legislativa não existe parlamentar dono de temas e sim deputados que são conhecedores de determinados assuntos.
“Não existe dono de tema nesta Casa. Existem os que mais se esforçam, existem os que mais conhecem, os mais qualificados, mas dono de tema não existe nesta Casa. Até porque o dono seria monopolista e o monopolista é um covarde. O monopolista usa aquilo para si só, para uma pessoa e Vossa Excelência nunca quis ter o monopólio do tema da Silvinita, do gás, Vossa Excelência nunca quis ser monopolista quando falamos o tema dos recursos minerais, dos recursos hídricos”, disse.
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