A titular da Secretaria de Estado de Saúde (Susam), Simone Papaiz, esteve reunida com a direção do Hospital e Pronto Socorro 28 de Agosto e do Pronto Socorro da Criança da Zona Sul, além de corpo técnico da secretaria e representantes de empresas médicas, para discutir a criação de um Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) do Amazonas, que atenda adultos e crianças.
Acompanhada dos técnicos da Secretaria Executiva Adjunta de Atenção Especializada à Capital, a secretária recebeu informações sobre o serviço oferecido atualmente na rede pública estadual de saúde para o tratamento de pessoas com queimaduras graves, bem como sobre as principais necessidades para o aprimoramento do serviço.
Atualmente, o atendimento às vitimas de queimaduras é realizado no HPS 28 de agosto para casos de pacientes adultos e em caso de tratamento pediátrico, no PS da Criança da Zona Sul. A ideia, segundo a secretária Simone Papaiz, é centralizar esses atendimentos, oferecendo desde os primeiros socorros, com internações e cirurgias, ao tratamento pós-cirúrgico.
“Queremos criar um CTQ com centro cirúrgicos e Unidades de Terapia Intensiva (UTI), que atenda adultos e crianças, que hoje recebem esse tratamento de forma separada. A ideia é oferecer o tratamento completo, com serviço pós-cirúrgicos ambulatorial para a realização de curativos e todo o acompanhamento necessário dos pacientes”.
Segundo a secretária, uma nova discussão ocorrerá na próxima semana, quando os técnicos envolvidos apresentarão um plano detalhado para a criação do centro, que será incluído no Plano Plurianual (PPA) da Saúde, que está em elaboração.
Atual estrutura – Hoje, tanto o HPS 28 de agosto quanto o PS da Criança da Zona Sul atendem em média de quatro a cinco pacientes com ferimentos provocados por queimadura por mês. O 28 de agosto conta com 18 leitos e o Pronto Socorro da Criança com 15 e o objetivo da Susam é otimizar a estrutura já existente.
A ideia é que, com o Centro de Tratamento de Queimados, o paciente só deixe a unidade quando estiver plenamente recuperado, como ocorre hoje no Hospital 28 de agosto, conforme explicou a gestora da unidade, Alessandra Santos.
“O tempo de internação do paciente no 28 de Agosto hoje é maior porque ele só recebe alta quando não necessita mais de nenhum cuidado ambulatorial”.
- Imagem: Divulgação/Susam
- Fonte: Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado de Saúde (Susam):[email protected]