Há um tempo, relativamente longo, o professor e seus recursos pedagógicos já estavam em franco processo de reestruturação, a fim de atender à nova realidade que emergia devido ao acelerado processo de desenvolvimento tecnológico.
Com o surgimento do Novo Coronavírus, que de forma repentina atingiu toda a humanidade – e todas áreas profissionais – foi necessário que os representantes/atores sociais dos três pilares essenciais da sociedade (saúde, educação e segurança) buscassem estratégias eficazes para a continuidade das atividades laborais.
No que se refere à educação, pilar fundamental de investimento econômico-social, os professores e as instituições precisaram acelerar o processo de restruturação que já estava em andamento.
Foi necessário repensar e reprogramar as atividades que aconteciam esporadicamente, e de forma remota, para passar a ser exercidas diariamente; e as instituições, por sua vez, precisaram fomentar rapidamente o setor tecnológico para dar o suporte necessário aos professores e alunos, além disso, foi indispensável promover uma restruturação nos procedimentos pedagógicos e metodológicos, visando à qualidade do ensino oferecido pelos professores, e a eficácia da aprendizagem por parte dos alunos.
Mesmo considerando a existência de problemas oriundos da falta de habilidade ou até mesmo da experiência, é notório que uma parte significativa dos profissionais da educação estão superando seus próprios limites e investindo na busca pelo conhecimento do uso das ferramentas digitais mais eficazes e didáticas, tal atitude pode ser facilmente identificada nas redes sociais de vários professores, que fazem uso de plataformas e aplicativos para transmitir e compartilhar o conhecimento, assim cumprindo o seu papel e sua função de professor.
Dessa forma, em meio a tantos obstáculos, principalmente cultural, de uma país tão diversificado quanto o Brasil, tanto professores quanto alunos estão (poderia ousar e dizer que a maiores destes) empenhados em dar continuidade ao processo de ensino-aprendizagem.
Quanto aos conteúdos, não se pode ignorar a defasagem de espaço-tempo das aulas onlines, os recursos tecnológicos necessários e, principalmente, a adaptação de material didático a essa efetiva modalidade de ensino a distância, que sejam condizentes com esses novos recursos para se pensar em um formato de avaliação distante do modelo tradicional, mas que incentive à leitura, à reflexão, ao exercício crítico e à capacidade de gerenciar conflitos de múltiplas natureza.
O que pode gerar, futuramente, como consequência desse atual contexto, profissionais mais habilitados em termos tecnológicos, e alunos mais autônomos em relação à aquisição de conhecimento, ao uso e à aplicação do saber, subsidiado por uma independência intelectual.
Por
Doutora Iná Isabel Rafael
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