domingo, outubro 6, 2024

Polícia – Homem acusa motorista de aplicativo por suposta agressão.

Durante a tarde de quinta-feira (13), homem identificado como Clayton Oliveira, usou uma de suas redes sociais para denunciar que foi agredido por um motorista de aplicativo.

Na postagem, Clayton descreve que, após entrar no veículo, colocou suas coisas no banco traseiro e sentou no banco do passageiro, ao lado do motorista. No meio da corrida, o motorista teria perguntado se ele era homossexual e ao confirmar a opção sexual, o passageiro levou um soco do homem que, durante as agressões, disse ter ódio de gays.

“No meio do caminho ele pergunta se eu era gay, disse que sim e então começo a ser espancado, levando socos e gritos de que viado precisa morrer e que eu precisava disso, e eu só sairia de lá depois de morto! Eu realmente fiquei sem reação, começo a ficar ensanguentado e perguntando o por que daquilo estar acontecendo comigo?”, escreveu na publicação.

Jovem gay espancado por motorista precisou pular de carro em movimento

Segundo a vítima, a única opção para ‘se manter vivo’ foi pular do carro em movimento.

“Tentei relutar, puxei pelo menos uma das bolsas que tinha alguns documentos e o carro em alta velocidade, tive que pular. Ou era isso ou eu estaria morto. Cheio de sangue, sem saber o que estava acontecendo, ele me jurou que voltaria e me mataria de tanta porrada parei em um posto e só sabia chorar, e sangrar, pedi ajuda, gritei, estava todo deformado, simplesmente já não sabia mais o que eu era, como eu era e se deveria estar vivo!”, relatou o jovem.

A vítima disse que o intuito da publicação é de alertar as pessoas a terem cuidado. “Apesar de estar doendo, não só pelo físico, mas sim pelo emocional porque no final das contas me senti um lixo, pelo simples fato de ser, ainda quero dizer pra vocês que não dá pra se calar, todo cuidado é pouco. Fui atendido foi por Júnior Cruz da Silva, a gente não pode mais morrer!”, disse na postagem.

Ainda na noite desta quinta-feira (13), após a exposição em massa do caso de agressão ao jovem, o motorista de aplicativo citado na publicação, Júnior Cruz da Silva, divulgou um vídeo nas redes sociais informando que não foi ele que atendeu Clayton Oliveira e que inclusive registrou um Boletim de Ocorrência (B.O.) sobre o caso.

Motorista acusado de agressão diz foi assediado dentro do carro

“Eu sou Júnior Cruz da Silva e estou sendo acusado de homofobia, fiquei sabendo pelas redes sociais. Então, me dirigi imediatamente para a delegacia para esclarecer essa situação, para explicar que não fui eu. Essa conta da 99 eu emprestei para um parente e não sei o que aconteceu até o presente momento. Eu to aqui dando a minha cara a tapa para esse rapaz me reconhecer e vê que não fui eu que agredi ele”, disse no vídeo.

No Instagram, Clayton Oliveira divulgou uma nota, na manhã desta sexta-feira (14), onde agradeceu o apoio das pessoas e diz que o acontecido ganhou uma proporção enorme. Disse ainda que existem postagens tendenciosas com prints ‘aleatórios’ e áudios fakes.


  • Fonte: D24.
  • Imagem: Divulgação.

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