Nesta quarta-feira, 16, a Polícia Federal (PF) intimou o presidente Jair Bolsonaro a depor no inquérito que apura a denúncia do ex-ministro da Justiça Sergio Moro de suposta interferência na corporação.
No entanto, a Advocacia Geral da União (AGU) recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que o presidente possa se manifestar por escrito.
Em seu recurso, a AGU informa a sua “irresignação” sobre a decisão de Celso de Mello para o depoimento presencial “tem por origem o fato” de ministros do STF terem dado duas decisões, em 2017, com “orientação diversa” da tomada por Mello. Os ministros Edson Fachin e Luís Roberto Barroso facultaram ao então presidente, Michel Temer, a opção de depor por escrito em dois inquéritos.
O decano determinou que Bolsonaro seja ouvido pessoalmente, no entanto, para AGU existe uma “divergência” no assunto e o tribunal deveria se pronunciar.
- Fonte: Agência Brasil.
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