sábado, outubro 5, 2024

Saúde – Casos de malária no Amazonas tem redução de 20%.

Os primeiros nove primeiros meses de 2020 comparados ao mesmo período de 2019, mostraram que o Amazonas obteve uma redução de cerca de 20% no número de casos de malária.

De acordo com a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM), há o registro de 40.263 casos de janeiro a setembro de 2020, e 50.342 no mesmo período do ano passado.

Segundo a diretora-presidente da FVS-AM, Rosemary Costa Pinto, o período sazonal da malária se iniciou em julho e seguirá até o fim de outubro em todo o estado. Isso se relaciona a fatores ambientais, os quais facilitam a reprodução dos vetores da malária, a exemplo de focos de água parada e temperatura favorável, ocasionando o aumento da proliferação de mosquitos.

A recomendação é que as secretarias municipais de saúde intensifiquem o controle, principalmente, nas cidades que apresentaram aumento de casos.

“As ações de controle, por meio de busca ativa, diagnóstico e tratamento oportunos, além de ação integrada são importantes e contribuem para o controle de casos de malária”, ressaltou Rosemary.

A redução nos casos evidencia que as medidas de controle e prevenção estão dando certo e precisam ser mantidas, além da utilização de mosqueteiros que são distribuídos em todas as áreas de transmissão ativa de malária no Amazonas. Outrossim, os moradores devem ficar atentos aos sintomas da malária, tais como febre e dor de cabeça. No caso de haverem os sintomas, não hesitar em procurar uma unidade de saúde para o diagnóstico adequado.

A redução também foi observada, em nível municipal, em 10 dos 16 municípios do Estado que mais apresentaram casos de malária de janeiro até 30 de setembro: Manaus (-20,27%); Barcelos (- 48,40%); Santa Isabel do Rio Negro (- 42,80%); Lábrea (- 30,36%); Coari (- 41,64%); Tefé (-45,02%); Atalaia do Norte (-12,88%); Ipixuna (-24,06%); Canutama (-11,82%) e Manicoré (-4,28%).

Já os demais municípios com mais casos apresentaram aumento nos registros da doença: São Gabriel da Cachoeira (11,17%); Tapauá (72,82%); Carauari (1,27%); Eirunepé (162,05%); Jutaí (23,28%) e Maués (46,84%). Os dados constam no Sistema de Informações de Vigilância Epidemiológica – Malária (Sivep-Malária), do Ministério da Saúde.

O município de São Gabriel da Cachoeira (a 852 quilômetros a noroeste de Manaus) é o único do Alto Rio Negro que apresentou aumento de casos.

Elder Figueira, chefe do Departamento de Vigilância Ambiental da FVS-AM (DVE/FVS-AM), apontou que uma equipe de técnicos da FVS-AM estão, desde o último domingo (04), apoiando ações locais de intensificação da vigilância e controle da malária.

“Estamos no período sazonal de maior ocorrência de casos em São Gabriel da Cachoeira. Além de dar suporte à vigilância da cidade, a nossa equipe técnica está propondo parcerias entre instituições locais para garantir a continuidade de medidas no período de troca de líderes municipais que pode ocorrer nas próximas eleições”, detalhou o chefe do DVA/FVS-AM.

No ranking das cidades amazonenses que mais apresentaram registro de casos de malária este ano estão: São Gabriel da Cachoeira (7.293); Manaus (3.748); Barcelos (3.265); Tapauá (2.779); Santa Isabel do Rio Negro (1.898); Lábrea (1.876); Coari (1.648); Carauari (1.516); Tefé (1.208); Eirunepé (1.153); Atalaia do Norte (1.143); Ipixuna (1.095); Jutaí (1.059); Canutama (977); Manicoré (961) e Maués (928).

A FVS-AM é responsável pela Vigilância em Saúde do Amazonas, incluindo o monitoramento de indicadores de doenças, como a malária, por meio do Departamento de Vigilância Ambiental (DVA/FVS-AM). A instituição funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, na avenida Torquato Tapajós, 4.010, Colônia Santo Antônio, Manaus. Os números para contato são (92) 3182-8550 e 3182-8551.


  • Fonte: FVS-AM
  • Imagem: Divulgação/FVS-AM

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