sexta-feira, novembro 22, 2024

Amazonas – Presidente da Aleam trabalha para a aprovação de projeto de lei em favor da exploração de gás natural no Amazonas.

Josué Neto (PRTB-AM), que é deputado estadual e atual Presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), visa a aprovação do Projeto de Lei que visa à liberação da exploração do gás natural no estado com o fim do monopólio exercido pela Petrobras.

O deputado amazonense tem trabalhado para que seja aprovado o Novo Marco Regulatório do Gás Natural no Amazonas que permitiria a outras empresas explorarem a extração do gás.

O presidente da Aleam alega que é um absurdo que a geração de energia do Amazonas seja a base da queima de óleo diesel e não do gás natural que, segundo ele, é muito mais seguro, barato e melhor para o meio ambiente.

Por meio de uma pesquisa realizada pelo o Centro de Estudos em Regulação e Infraestrutura (CERI) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Amazonas tem potencial para gerar mais de 48 mil empregos diretos e indiretos e uma receita de R$ 10 trilhões de reais em 10 anos, somente com a exploração do gás na região.

Além do mais, o gás natural é o principal insumo da produção de fertilizantes nitrogenados (ureia, sulfato de amônia e nitrato de amônia) representando entre 70% e 75% do custo produtivo da ureia. O Brasil importa cerca de 80% dos insumos que são aplicados nas plantações e pode chegar a 90% nos próximos anos.

Não levando em consideração o enorme custo da importação de gás, no Brasil paga-se 14 dólares por um milhão de Unidades Térmicas Britânicas (MMBTTU), quase três vezes mais que na Argentina, que paga só 5 dólares, e mais de quatro vezes maior que nos EUA que pagam 3,89 dólares.

O deputado Josué Neto buscou apoio no Palácio do Planalto para a abertura do mercado de gás. No início de setembro, Josué Neto esteve em reunião com o deputado Hélio Lopes aliado do Governo Bolsonaro. Dentre os assuntos em pauta, constaram a exploração dos minérios no Amazonas e do gás natural, riquezas que, atualmente, não estão gerando renda para o povo amazonense.

As projeções de todos os estudos que avaliam a exploração competitiva e sustentável do gás natural no Amazonas apontam para um barateamento de até 40% para o consumidor final o que desencadearia uma série de incentivos para a produção industrial do estado e consequente geração de emprego e renda. Afinal, o setor da indústria é responsável por 50% do consumo de gás no Brasil, especialmente a siderurgia, mineração, vidro, celulose, química, cerâmica, cimento e alumínio.

Em reunião no dia 04 de outubro, Josué Neto disse a representantes da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) que: “a gente tem o gás na porta de casa, o gás é nosso, tá no nosso solo e a gente não usa. Por quê? Porque grupos econômicos têm o monopólio contra a população e contra o que é bom pro planeta”.


  • Fonte: Justiça Em Foco
  • Imagem: Divulgação

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