O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estuda a possibilidade da utilizar aparelhos celulares para substituir as urnas eletrônicas em votações eleitorais no Brasil; visando reduzir os custos das eleições e reduzir as porcentagens da crescente abstenção de votos no país. Somente neste ano (2020), o TSE irá gastar R$699 milhões com a compra de novos equipamentos para atender as necessidades das Eleições 2020.
31 empresas já apresentaram projetos de tecnologia para a extinção das “urnas eletrônicas” utilizadas atualmente nos processos eleitorais do Brasil; os projetos com maiores possibilidades de serem aprovados são os das empresas AMAZON e IBM, que visam a utilização de aparelhos celulares para registrar e computar em tempo real os votos dos eleitores.
O Juiz auxiliar da presidência do TSE e coordenador do projeto “Eleições do futuro”, Sandro Vieira, informou que alguns colégios eleitorais em 3 cidades brasileiras iniciarão os teste de votação online, já no primeiro turno das eleições de 2020, que estão previstas para acontecer no dia 15 de novembro; os colégios eleitorais escolhidos estão em São Paulo (SP), Curitiba (PR) e Valparaiso de Goiás (GO).
“A empresa pode oferecer uma opção de voto só pelo computador, ou só por tablet, por celular ou isso tudo; queremos conhecer as opções do mercado”, disse Sandro Vieira, Juiz Auxiliar.
O TSE exigiu que as empresas cumpram com três requisitos durante os testes: Identificação do eleitor por biometria ou facial; Sigilo de voto; Mecanismos de autoria.
Umas das empresas também irá realizar testes das mesmas tecnologias, nas eleições do México, em 2021 e já utiliza os novos meios tecnológicos na Estônia, desde 2004.
- Fonte: Noticias UOL – https://noticias.uol.com.br/eleicoes/2020/10/12/eleicoes-2020-urna-eletronica-voto-por-celular-votacao.htm
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