Nesta terça-feira (20), foi afirmado pelo premiê da Itália, Giuseppe Conte, que as primeiras doses da vacina contra o novo coronavírus desenvolvida pela Universidade de Oxford estarão disponíveis no início do mês de dezembro.
A declaração está de acordo com previsões feitas por outros ministros nos últimos dias, mas contraria órgãos científicos do governo, que projetam o começo da vacinação apenas para a primavera europeia, entre março e junho de 2021.
“Se as últimas fases de preparação da vacina de Oxford, da IRBM e da AstraZeneca forem concluídas nas próximas semanas, as primeiras doses estarão disponíveis no início de dezembro”, disse Conte durante o lançamento de um livro em Roma.
Segundo o premiê, o primeiro lote deve conter cerca de 3 milhões de doses.
“Mas acho que, para controlar completamente a pandemia, precisaremos esperar a próxima primavera”, acrescentou.
Franco Locatelli, presidente do Conselho Superior da Saúde (CSS), órgão científico do Ministério da Saúde, disse na última segunda-feira (19) que “de forma realista”, a vacinação contra o novo coronavírus poderia começar “nos primeiros meses da primavera”, em pessoas frágeis, forças de segurança e operadores sanitários.
A vacina de Oxford é uma das mais promissoras para conter a pandemia, e o projeto conta com a participação da empresa italiana Advent-IRBM, que fez as doses para as primeiras fases de testes. Já a AstraZeneca será responsável pela fabricação e distribuição em escala global.
A Comissão Europeia tem um acordo para comprar pelo menos 300 milhões de doses da vacina, com opção de adquirir outras 100 milhões. A candidata já está sob “revisão contínua” no bloco, primeira etapa necessária para o registro da medicação.
- Fonte: Terra
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