quinta-feira, julho 4, 2024

Amazonas – Governador e Mourão visam estratégias para proteger a floresta e gerar renda à população.

Nesta quarta-feira (04), o governador Wilson Lima, o vice-presidente Hamilton Mourão e a comitiva de ministros e chefes de missões diplomáticas, conheceram as instalações do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), localizado no bairro Tarumã, zona oeste de Manaus, junto com a comitiva de ministros e chefes de missões diplomáticas.

A viagem foi articulada pelo Conselho Nacional da Amazônia Legal, presidido por Mourão, e tem o propósito de mostrar as políticas ambientais executadas na região, com o objetivo de combater ilícitos e promover o desenvolvimento sustentável.

Os chefes de missões diplomáticas da África do Sul, Espanha, Peru, Colômbia, Canadá, Suécia, Alemanha, União Europeia, Reino Unido, França, Portugal e da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), formam a comitiva. Além dos ministros do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina.

Wilson Lima afirmou, durante entrevista coletiva no Censipam, que a presença da comitiva no Amazonas é imprescindível para que a comunidade internacional conheça as realizações feitas no estado no setor ambiental, inclusive com o apoio de parceiros externos.

“Nós temos algo em torno de 97% da nossa área preservada, intacta, e a vinda dos embaixadores aqui é importante para a gente mostrar o que tem sido feito aqui no Amazonas, com o apoio que a gente tem tido, sobretudo, da Alemanha, com a ajuda que nos deu na construção da nova sede da Secretaria de Meio Ambiente, com o apoio que a gente está tendo, a parceria com Peru, Colômbia, União Europeia e, naturalmente, para que a gente possa construir outras parcerias”, afirmou Wilson Lima.

De acordo com o governador, o diálogo com o Governo Federal tem sido de grande importância para que o Amazonas avance em temas como a regularização fundiária, o Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE) e o estímulo à bioeconomia, estratégias para manter a floresta em pé e gerar renda para a população.

“Nós precisamos proteger a floresta, os recursos naturais, disso nós não abrimos mão, mas também temos que proteger o povo da floresta, o cidadão. O CAR (Cadastro Ambiental Rural), por exemplo, para o qual nós temos um recurso alocado de cerca de R$ 30 milhões do Fundo Amazônia, vai ser fundamental para o pessoal da agricultura familiar, porque através desse cadastro ele vai conseguir suas licenças ambientais”, completou o governador.

O papel dos parceiros privados e governamentais no apoio às políticas de proteção à Amazônia, principalmente através da transferência de recursos a projetos prioritários também foi ressaltado pelo vice-presidente Hamilton Mourão.

“A nossa visão dentro do Conselho da Amazônia é atrair o parceiro privado para que ele, junto ao Governo do Estado, e o Governo do Estado é aquele que sabe quais são os projetos prioritários. Que ele invista naquilo que vai melhorar infraestrutura, oferecer maneiras de você explorar a biodiversidade, se traduzindo em bioeconomia, e consequentemente, gerando emprego e renda à população”, disse Mourão.

As principais ações realizadas pelo Ministério da Defesa na proteção e monitoramento da Amazônia foram conhecidas pelo grupo durante a visita ao Censipam.

O órgão possui estações meteorológicas, plataformas de coleta de dados, radares meteorológicos e de vigilância, sensores aeroembarcados, estações de recepção de dados e uma rede integrada de telecomunicações, possibilitando o trabalho integrado entre órgãos das diversas esferas.

Hoje, quinta-feira (05), as autoridades irão conhecer o laboratório modelo de investigação de crimes ambientais, na Superintendência da Polícia Federal, no Dom Pedro I, e o Projeto Integrado de Colonização Bela Vista, em Iranduba. Às 17h, irá ser realizada uma entrevista coletiva no Comando Militar da Amazônia, na Ponta Negra.

Na sexta-feira (06), a comitiva terá uma viagem a Maturacá e São Gabriel da Cachoeira, onde serão visitados o 5º Pelotão de Fronteira, a 2ª Brigada de Infantaria de Selva e a Casa de Apoio à Saúde Indígena.


  • Fonte: Secom
  • Imagem: Diego Peres/Secom

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