Nesta quarta-feira (11), houve uma reunião entre o presidente da Aleam, deputado Josué Neto (PRTB), o superintendente da Suframa, general Algacir Polsin, superintendente da Sudam, Louise Campos, o presidente da Basa, Valdecir Tose e o corpo técnico das três autarquias federais. A reunião teve o propósito de discutir acerca do desenvolvimento econômico da Amazônia.
Durante a reunião, foi destacado por Josué Neto as pautas do Governo Federal em alavancar a economia do Amazonas e dos outros Estados, a exemplo da abertura do mercado do gás natural, biocombustíveis, mineração, aproveitamento da energia solar, biotecnologia (Centro de Biotecnologia da Amazônia), produção de fertilizantes através do potássio, apoio da iniciativa privada para geração de empregos, construção e recuperação de rodovias, como a BR-319, para o escoamento mais rápido da produção industrial.
A integração entre Basa, Sudam, Aleam e Suframa mostra a importância do desenvolvimento da Amazônia para o Governo Federal, de acordo com Polsin.
“O objetivo aqui é fazer uma união de esforços em benefício e desenvolvimento da região. Essas são as três entidades federais mais importantes para a região, que tem esse mesmo foco de desenvolvimento regional”, disse.
Louise Campos, superintendente da Sudam, afirmou ter encomendado um diagnóstico técnico para identificar os desafios a serem enfrentados na região Amazônica.
“Nós temos terra, temos vontade, estamos prontos e vamos voltar para o jogo. Então aquela história: A Sudam ainda existe? Ficou no passado, realmente, estivemos um pouco a margem dessas discussões e estamos voltando. O nosso olhar é um olhar de gestão para o futuro”, disse.
Foi afirmado pelo presidente do Basa, Valdecir Tose, que a reunião tem o propósito de legitimar a união dos órgãos federais e do Poder Legislativo do Amazonas, e trazer os recursos do Banco da Amazônia para uma ação conjunta.
“Além de nós, Sudam e Suframa, as federações, os governos dos Estados, a situação específica da região, Acre, Amazonas e Rondônia, onde existe o desmatamento do Amazonas. A gente entende que tem que viabilizar outras atividades para a população”, ressaltou.
O deputado Josué Neto, ainda assegurou que a Amazônia tem um grande potencial para a bioeconomia e para o desenvolvimento sustentável.
“O Estado do Amazonas, a Amazônia como todo, acredito que seja a última fronteira de desenvolvimento do Brasil. Onde nós temos tanta diversidade de fauna, flora, de produtos que podem ter seu valor agregado exportados para o mundo? É na nossa região. Isso é algo que o Brasil não conhece e que o mundo não conhece. Por isso existe essa crise de críticas à Amazônia, que a gente sabe que há outros interesses e que nada tem a ver com problemática humana, com nossos caboclos, ribeirinhos, com o pequeno produtor familiar”, disse.
Além disso, o presidente da Aleam deu ênfase à abertura do Mercado de Gás do Brasil, e que o Amazonas é o Estado no Brasil que mais possui gás natural em terra. De acordo com o estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), citado por ele, esse mercado pode gerar 48 mil empregos e movimentar uma cadeia econômica de R$ 3 trilhões nos próximos dez anos.
Foi complementado pelo parlamentar que o Amazonas tem 97% da sua floresta preservada, conforme dados de órgãos de meio ambiente.
“Temos que fazer o nosso papel e existe um novo momento da Suframa, momento técnico e menos político”, afirmou o parlamentar.
- Fonte: Aleam
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