Em Tonantins, distante 836 quilômetros de Manaus, um médico que não teve a identidade divulgada, foi exonerado após dopar uma adolescente de 17 anos e realizar um aborto nela.
De acordo com as informações do caso, o médico mantinha um relacionamento extraconjugal com a vítima e suspeitou que a mesma pudesse estar grávida. Ao chegar no local, o homem realizou um exame de ultrassonografia que constatou a gravidez. Após o exame, o médico dopou a adolescente e utilizando as mãos, manipulou o útero da vítima, o que causou um forte sangramento.
Após acordar, a jovem questionou o homem sobre a mancha de sangue presente e ele mentiu alegando que era um cisto. A adolescente continuou sangrando e procurou um hospital, onde foi confirmado a realização de um aborto e ela teve que passar por uma curetagem. A tia da menina realizou um Boletim de Ocorrência.
Segundo o homem, apesar de ter feito a ultrassonografia na adolescente, ele negou que tenha realizado o aborto e afirmou que ela sofreu a perda por conta de um deslocamento de placenta.
“Constatou-se que a mesma está positivada para o Covid-19. Por esse motivo, a mesma deverá ser ouvida após o período de quarentena. As diligências em torno do caso continuam e mais informações não poderão ser repassadas para não interferir nos trabalhos policiais”, informou o gestor do 54ª DIP.
- Fonte: D24am
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