Nesta sexta-feira (13), foi afirmado pelo diretor do Instituto Butantan, Dimas Tadeu Covas, que a interrupção dos estudos da vacina CoronaVac “não teve efeito prático nenhum” e a única questão relacionada a esse acontecimento é política.
O diretor afirmou que a comunicação entre o Butantan e a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) ocorreu no prazo correto, utilizando os dados necessários, garantindo a retomada do estudo.
Além disso, foi declarado que não foi o instituto que divulgou as informações sobre a causa da morte do paciente que fazia parte do estudo. A causa da morte foi suicídio e não houve nenhuma relação com a vacina em desenvolvimento.
As informações divulgadas por Dimas Covas apontam que a Coronavac já foi ministrada mais de 18 mil vezes no Brasil, a cerca de 10 mil voluntários. Na China, país de origem do medicamento, mais de 70 mil pessoas receberam o imunizante.
“De todas elas [vacinas testadas contra a Covid-19], essa é a que tem o melhor perfil de segurança”, afirmou “Isso até pela tecnologia usada, uma vacina baseada no vírus inativada”, acrescentou.
De acordo com o diretor do Butantan, até o mês de janeiro o Brasil já deve disponibilizar 46 milhões de doses da vacina. Seis milhões devem chegar agora no dia 20 e as outras 40 milhões serão produzidas aqui no país.
- Fonte: D24am
- Imagem: Divulgação