Nesta segunda-feira (16), foi anunciado pela empresa de biotecnologia americana Moderna, que sua vacina possui 94,5% de eficácia e que pretende realizar a produção de 20 milhões de doses do imunizante até o final deste ano.
O tempo de imunidade proporcionado pela vacina ainda não é conhecido. Entretanto, se o índice permanecer o mesmo, esta pode ser considerada uma das vacinas mais eficazes que existentes, comparável a da rubéola, que tem eficiência de 97% quando são aplicadas duas doses, e muito acima que as vacinas contra a gripe (que oscilaram na última década entre 19% e 60%), de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos.
Na última semana foi anunciado por conta de resultados preliminares, que a vacina da Pfizer teria 90% de eficiência e a vacina russa Sputnik V alcançaria 92%.
“É um momento crucial no desenvolvimento da nossa candidata a vacina contra a covid-19”, afirmou o CEO da Moderna, Stéphane Bancel.
A empresa de biotecnologia tem o objetivo de solicitar uma autorização para o lançamento da vacina no mercado “nas próximas semanas” nos Estados Unidos, país em que as doses já começaram a ser produzidas. O grupo Lonza também deve produzir a vacina até o final do ano.
A vacina da Moderna é aplicada em duas injeções com um intervalo de quatro semanas. Deve ser transportada a -20ºC, mas pode ser conservada depois de descongelada em um refrigerador (2ºC a 8°C) durante 30 dias.
Os governos do Canadá, Suíça, Japão, Israel e Catar e está em negociações com União Europeia, Reino Unido e o programa internacional Covax, também poderão ter acesso a essa vacina através da Moderna.
É pretendido produzir 20 milhões de doses do imunizante ainda este ano, e entre 500 milhões e um bilhão em 2021, em virtude dos centros de produção e colaborações industriais nos Estados Unidos, Suíça e Espanha.
- Fonte: Estado De Minas
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