quinta-feira, julho 4, 2024

Economia – “Novo Recorde” – Brasil possui 14,1 milhões de desempregados, segundo IBGE.

Nesta sexta-feira (27), foi divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Mensal (PNAD Contínua), mostrando que o desemprego no Brasil é de 14,6%, afetando 14,1 milhões de pessoas.

Os 14,6% mostram um aumento de 1,3 ponto percentual em relação ao 2º trimestre (13,3%), e de 2,8 pontos percentuais comparado ao mesmo período em 2019 (11,8%).

“Essa é a maior taxa registrada na série histórica do IBGE, iniciada em 2012, e corresponde a 14,1 milhões de pessoas. Ou seja, mais 1,3 milhão de desempregados entraram na fila em busca de um trabalho no país”, informou o IBGE.

Desde o mês de julho, a taxa de desemprego no Brasil vem renovando recordes em meio à tentativa de volta ao mercado de trabalho daqueles que perderam seu sustento na pandemia porém não estavam procurando um emprego.

Conforme informado pela analista da pesquisa, Adriana Beringuy, a flexibilização das medidas de isolamento social influenciou no aumento do índice de desemprego no país.

“Em abril e maio, as medidas de distanciamento social ainda influenciavam a decisão das pessoas de não procurarem trabalho. Com o relaxamento dessas medidas, começamos a perceber um maior contingente de pessoas em busca de uma ocupação”, afirma.

Nós últimos três meses, a população ocupada no Brasil encolheu 1,1%, sendo 82,5 milhões, alcançando o patamar mais baixo da série histórica.

Em 12 meses, o país perdeu 11,3 milhões de postos de trabalho, em todas as formas de atuação no mercado de trabalho.

O nível de ocupação encolheu para 47,1%, o menor da série histórica, contra 47,9% no trimestre anterior (47,9%).
Desde maio, o nível de ocupação está abaixo de 50%, mostrando que menos da metade da população em idade para trabalhar tem ocupação.

A taxa de desemprego subiu em dez estados e ficou estável nos demais. As maiores taxas foram na Bahia (20,7%), em Sergipe (20,3%) e em Alagoas (20,0%). Já a menor foi registrada em Santa Catarina (6,6%).

Analistas avaliam que a taxa de desemprego deve continuar subindo nos próximos meses, considerando o fim dos programas de auxílio, as incertezas sobre a evolução da pandemia e o andamento de medidas de ajuste fiscal para garantir a sustentabilidade das contas públicas.


  • Fonte: G1
  • Imagem: Divulgação

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