sábado, outubro 5, 2024

Polícia – PF deflagra nesta manhã a terceira fase da Operação Sangria em Manaus.

Na manhã desta segunda-feira (30), foi deflagrada pela Polícia Federal a terceira fase da Operação Sangria, realizando a investigação da suspeita de superfaturamento na compra de respiradores pulmonares pela Secretaria de Estado de Saúde (SES).

Um dos alvos desta terceira etapa foi o secretário da Casa Militar do governo, Fabiano Bó.

Conforme informado pela PF, fatos que dizem respeito a possíveis práticas de crimes, a exemplo de pertencimento a organização criminosa, fraude a licitação, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro, também são investigados pela operação.

Estão sendo cumpridos quatro mandados judiciais de busca e apreensão em Manaus, expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Foi identificado pela PF, a partir dos elementos de prova conseguidos depois do cumprimento dos mandados judiciais nas outras etapas da operação, que funcionários do alto escalão da Secretaria de Saúde do Amazonas direcionaram, em favor de uma empresa investigada, uma licitação de aquisição de respiradores pulmonares, sob orientação do governo do Estado.

“Antes da abertura da licitação, a empresa investigada adquiriu parte dos respiradores pulmonares em outro Estado da federação. Ato contínuo, o próprio governo do Amazonas trouxe, mediante transporte aéreo, os equipamentos adquiridos pela empresa, custeando o frete”, disse a PF.

Quando os respiradores pulmonares chegaram, a empresa investigada realizou o repasse deles à empresa de vinhos. Depois houve a entrega de posse da dispensa de licitação fraudulenta para a empresa distribuidora de bebidas.

“As triangulações realizadas entre as empresas investigadas, bem como o fretamento aéreo dos respiradores pulmonares custeado pelo Governo do Amazonas, aumentaram a margem de lucro ilícita dos investigados. Destaca-se que o Edital de dispensa de licitação é explícito que tais custos deveriam ficar à cargo da empresa contratada, e não do Governo”, destacou a PF.

Os indiciados poderão responder, pelos crimes de fraude à licitação, peculato, pertencimento a organização criminosa e lavagem de dinheiro. Em caso de condenação, poderão cumprir pena de até 30 anos de reclusão.

O nome da operação remete à empresa de vinhos envolvida na operação.


  • Fonte: Portal O Poder
  • Imagem: Eliana Nascimento/G1 AM

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