quinta-feira, novembro 21, 2024

Saúde – Ex-presidentes dos EUA se oferecem para tomar vacina contra a Covid-19 em público.

Com o objetivo de incentivar a vacinação contra a Covid-19 pela população, os ex-presidentes dos Estados Unidos Barack Obama, George W. Bush e Bill Clinton se ofereceram para tomar o imunizante em público, depois que ela for aprovada pela Administração de Alimentos e Drogas (FDA).

De acordo com a CNN, Bush que teve a primeira iniciativa, e, através de seu chefe de Gabinete, Freddy Ford, procurou o infectologista Anthony Fauci, chefe do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas (NIAID) para sugerir a ação.

“Há algumas semanas, o presidente Bush me pediu para avisar ao Dr. Fauci que, quando chegar a hora certa, ele fará o que puder para ajudar a incentivar os cidadãos a se vacinarem. Primeiro, as vacinas precisam ser consideradas seguras e administradas às faixas prioritárias. Depois, o presidente Bush entrará na fila para receber a vacina e ficará feliz em fazer isso em frente às câmeras”, disse Ford à emissora.

Depois do pronunciamento, a CNN procurou os outros dois ex-presidentes, que também se dispuseram a participar de uma campanha de conscientização.

“O presidente Clinton certamente tomará a vacina assim que estiver disponível para ele e com base nas prioridades determinadas pelas autoridades. E ele fará isso em ambiente público, se isso ajudar a fazer com que os norte-americanos façam o mesmo”, disse Angel Urena, assessor de imprensa do ex-mandatário.

Em uma entrevista recente, Obama afirmou que ia “acabar exibindo na TV ou filmando” quando fosse tomar o imunizante para “que as pessoas saibam que eu confio na ciência”.

“Eu confio em pessoas como o Dr. Fauci, com quem trabalhei, e se Fauci me disser que a vacina é segura, eu com certeza vou tomá-la”, disse Obama.

É previsto que a FDA conceda em 10 de dezembro, a autorização de uso emergencial para a vacina da farmacêutica norte-americana Pfizer em parceria com o laboratório alemão BioNTech. Se isso ocorrer, a vacinação será iniciada já em 2020.

Após sete dias, está marcada a data para que a agência divulgue o mesmo procedimento sobre outra vacina, a desenvolvida pela empresa norte-americana Moderna.


  • Fonte: Terra
  • Imagem: Divulgação

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