domingo, julho 7, 2024

Covid-19 – CoronaVac, Sinopharm, Pfizer, Moderna e AstraZeneca: Qual a melhor vacina?

Uma vacina experimental contra o coronavírus desenvolvida pela China National Pharmaceutical Group (Sinopharm) tem 86% de eficácia, disse o Ministério da Saúde dos Emirados Árabes Unidos hoje (9), citando a análise de dados preliminares de ensaios clínicos em estágio avançado.

A divulgação vem depois de anúncios positivos no mês passado de fabricantes ocidentais de vacinas, como Pfizer, Moderna e AstraZeneca, além da Rússia. Nem o governo dos Emirados nem a Sinopharm detalharam os dados do estudo.

Em julho, o governo dos Emirados iniciou ensaios clínicos em Fase 3 da vacina, desenvolvida pelo Instituto de Produto Biológico de Pequim, uma unidade da China National Biotec Group (CNBG), ligada à Sinopharm.

Em setembro, o governo local autorizou o uso emergencial da vacina em determinados grupos, a primeira aprovação internacional do tipo de uma vacina desenvolvida na China.

A análise dos dados também mostra “taxa de soroconversão de 99% de anticorpos neutralizantes e 100% de eficácia na prevenção de casos moderados e graves da doença”, disse o ministério em comunicado divulgado pela agência de notícias estatal.

“A análise não mostrou nenhuma preocupação grave de segurança”, acrescentou a pasta.

O ministério também disse que registrou a vacina oficialmente, sem dar mais detalhes, e que 31 mil voluntários de 125 nacionalidades participaram dos testes do país.

O ministério não disse se, e quais, efeitos colaterais foram identificados, quantos participantes foram contaminados ou quantos dos voluntários receberam a vacina ou o placebo.

Sobre Oxford/AstraZeneca contra Covid

O regulador médico do Reino Unido vai examinar todos os dados dos testes com a vacina contra Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford com a AstraZeneca, incluindo qual regime de dosagem é mais adequado para uso, disse a presidente-executiva do órgão regulador.

“Nossa análise regulatória é totalmente abrangente. Vamos olhar para todos os dados disponíveis”, disse Jane Raine, presidente-executiva da Agência Regulatória de Medicamentos e Saúde (MHRA), a parlamentares, depois que um estudo mostrou que a vacina teve eficácia de 62% em voluntários de testes que receberam duas doses completas, mas de 90% para um sub-grupo menor que recebeu meia dose, depois uma dose integral.

Instituto Buntantan

“O Instituto Butantan está direcionando toda a sua energia na vacina do COVID-19. Começamos colocando em perspectiva uma das vacinas mais promissoras do mundo, fruto da associação com a empresa chinesa Sinovac. Em paralelo, estamos fazendo parcerias com outras empresas e institutos de pesquisa, além das iniciativas próprias no desenvolvimento de vacinas aqui no Butantan. Nosso compromisso é o de trazer solução para essa epidemia, para o povo brasileiro e contribuir para outros países da América Latina e do mundo.” Diretor do Instituto Butantan, Dimas Tadeu Covas

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou, na noite desta quarta-feira (9), que dez estados solicitaram a vacina CoronaVac, produzida pela Sinovac, laboratório chinês, em parceria com o Instituto Butantan. Já foram recebidas mais de 1 milhão de vacinas.

Fiocruz

No campo da produção de vacinas para Covid-19, a principal aposta da Fiocruz foi um acordo com a biofarmacêutica AstraZeneca para produzir, no Brasil, a vacina contra o novo coronavírus desenvolvida pela Universidade de Oxford.

O acordo de encomenda tecnológica com a AstraZeneca garante não apenas o acesso a um volume expressivo (100,4 milhões de doses) de uma das vacinas mais promissoras que segue em estudo clínico de fase 3 ainda no primeiro semestre de 2021, como também assegura a transferência total da tecnologia para Bio-Manguinhos/Fiocruz, colocando o Brasil em posição privilegiada no mundo na produção de vacina contra o Sars-CoV-2, com capacidade para fornecer 210,4 milhões de doses ao Sistema Único de Saúde (SUS) apenas em 2021.

Além do esforço de produção de uma das vacinas candidatas contra a Covid-19, a Fiocruz também se dedica ao desenvolvimento de seus próprios imunizantes, com projetos de pesquisa em andamento, na fase ainda pré-clínica, em Bio-Manguinhos e Fiocruz Minas, e à participação em estudos clínicos de fase 3, ou seja, que já acompanham a vacinação em milhares de pacientes, a fim de verificar a segurança e eficácia dos diferentes possíveis imunizantes.

Para dar ainda mais transparência e confiabilidade a essas ações, a Presidência da Fiocruz instalou o Comitê de Acompanhamento Técnico-Científico das Iniciativas Associadas a Vacinas para a Covid-19, constituído por pesquisadores da Fiocruz e especialistas de outras instituições com larga experiência na área de imunobiológicos, para avaliar todas as ações da Fundação sobre o tema.

Agora resta saber a eficácia  e a eficiencia dessas vacinas. Ao certo, espera-se que os esforços globais da ciência estejam de fato voltado para a saúde do ser humano.


  • Fonte: Forbes BR/Fiocruz/Instituto Butantan
  • Imagem: Divulgação

 

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