Como assunto mais comentado no Twitter, o cenário político só fala sobre a publicação da revista Época, que informou segundo suas fontes que a Agência Brasileira de Inteligência- ABIN, produziu relatórios que orientavam os advogados de Flávio Bolsonaro sobre a documentação necessária para conseguir a anulação do caso de Fabrício Queiroz.
O ex-assessor do senador é investigado por um esquema de “rachadinha” no gabinete de Flávio em sua gestão como deputado estadual do Rio. A defesa do filho do presidente confirmou a procedência dos documentos, se recusando a comentar sobre seu conteúdo, enquanto a Abin não respondeu à reportagem da Época.
Conforme a Revista Época a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) produziu pelo menos dois relatórios de orientação para Flávio Bolsonaro e seus advogados sobre o que deveria ser feito para obter os documentos que permitissem embasar um pedido de anulação do caso Queiroz.
Sendo assim, foram enviados em setembro para Flávio e repassados por ele para seus advogados, os documentos contrastam com uma versão do general Augusto Heleno, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, que afirmou publicamente que não teria ocorrido atuação da Inteligência do governo após a defesa do senador levar a denúncia a Bolsonaro, a ele e a Alexandre Ramagem, diretor da Abin, em 25 de agosto.
Um dos documentos é autoexplicativo ao definir a razão daquele trabalho.
Em um campo intitulado “Finalidade”, cita: “Defender FB no caso Alerj demonstrando a nulidade processual resultante de acessos imotivados aos dados fiscais de FB”. Os dois documentos foram enviados por WhatsApp para Flávio e por ele repassados para sua advogada Luciana Pires.
- Fonte: revista Época
- Imagem: divulgação