quarta-feira, setembro 11, 2024

Política – “Caso Queiroz” – Defesa de Flávio Bolsonaro teve acesso aos relatórios da ABIN.

Como assunto mais comentado no Twitter,  o cenário político só fala sobre a publicação da  revista Época, que informou segundo suas fontes que a Agência Brasileira de Inteligência- ABIN,  produziu relatórios que orientavam os advogados de Flávio Bolsonaro sobre a documentação necessária para conseguir a anulação do caso de Fabrício Queiroz.

O ex-assessor do senador é investigado por um esquema de “rachadinha” no gabinete de Flávio em sua gestão como deputado estadual do Rio. A defesa do filho do presidente confirmou a procedência dos documentos, se recusando a comentar sobre seu conteúdo, enquanto a Abin não respondeu à reportagem da Época.

Conforme a Revista Época a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) produziu pelo menos dois relatórios de orientação para Flávio Bolsonaro e seus advogados sobre o que deveria ser feito para obter os documentos que permitissem embasar um pedido de anulação do caso Queiroz.

Supõe-se que os dois documentos, obtidos pela coluna e cuja autenticidade e procedência foram confirmadas pela defesa do senador, a Abin detalha o funcionamento da suposta organização criminosa em atuação na Receita Federal (RFB), que, segundo suspeita dos advogados de Flávio, teria feito um escrutínio ilegal em seus dados fiscais para fornecer o relatório que gerou o inquérito das rachadinhas.

Sendo assim, foram enviados em setembro para Flávio e repassados por ele para seus advogados, os documentos contrastam com uma versão do general Augusto Heleno, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, que afirmou publicamente que não teria ocorrido atuação da Inteligência do governo após a defesa do senador levar a denúncia a Bolsonaro, a ele e a Alexandre Ramagem, diretor da Abin, em 25 de agosto.

Um dos documentos é autoexplicativo ao definir a razão daquele trabalho.

Em um campo intitulado “Finalidade”, cita: “Defender FB no caso Alerj demonstrando a nulidade processual resultante de acessos imotivados aos dados fiscais de FB”. Os dois documentos foram enviados por WhatsApp para Flávio e por ele repassados para sua advogada Luciana Pires.


  • Fonte: revista Época
  • Imagem: divulgação 

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