O prefeito Arthur Neto negou a concessão do Reajuste Ordinário Anual das Tarifas dos Serviços Públicos de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário da Cidade de Manaus, por conta da pandemia de Covid-19.
“Não seria justo com a população. Estamos vivendo um ano diferente, as pessoas ainda estão impactadas com as consequências do novo coronavírus, principalmente aquelas de menor poder aquisitivo”, justificou o prefeito.
Foi apresentada pela concessionária Águas de Manaus, uma proposta de reajuste de 24,52%, prontamente negada pelo prefeito da capital. De acordo com Arthur, o reajuste teria grande impacto no orçamento doméstico das famílias e nas atividades produtivas e comerciais da cidade.
“Não é o momento de um reajuste. Reconheço o bom trabalho e todos os esforços que a empresa Águas de Manaus vem fazendo para prestar um bom serviço universalizado de água tratada para quase 100% da população, mas a pandemia ainda não acabou. Um aumento na conta de água em um momento como este não seria justo com a população”, reafirmou o prefeito.
O prefeito destacou o Decreto nº 4.787, estabelecendo estado de calamidade pública em Manaus e o Decreto nº 4.792, suspendendo a interrupção do fornecimento dos serviços públicos de água e esgotamento sanitário prestados pela Concessionária Águas de Manaus, em função de inadimplemento do consumidor, pelo prazo de 60 dias, válidos até 31 de dezembro de 2020.
“Nós acompanhamos os boletins diários emitidos pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM) para saber o registro de novos casos da doença no Estado. Estamos percebendo que o vírus continua assolando famílias, esse inimigo invisível ainda está no ar. Por isso, mantenho os decretos, de calamidade e de não-corte, até o final de minha gestão, pensando que seja o melhor para todas as famílias que aqui residem”, concluiu o prefeito Arthur Neto.
- Fonte: Semcom
- Imagem: Valdo Leão/Semcom