Nesta quarta-feira (23), os rodoviários de Manaus voltaram a paralisar 30% da frota do transporte público coletivo, ocorrendo pelo terceiro dia seguido. O trabalhadores cobram o pagamento de salários atrasados pelas empresas.
Através de nota, o Sinetram informou que mantém diálogo com a categoria, mas não se pronunciou sobre os pagamentos.
O presidente em exercício do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Manaus, Josenildo Mossoró, informou na terça-feira (22), que houve o anúncio por parte das empresas, do pagamento do adiantamento salarial juntamente com a segunda parcela do 13° salário. Entretanto, como não houve pagamento, a frota voltou a ser paralisada.
A paralisação do transporte coletivo da capital ocorreu a partir das 5h.
“Vai continuar 30% da frota paralisada. A categoria ainda não recebeu parte do 13° ainda. E as empresas não tomam iniciativa de pagar a categoria. Essa empresa que estamos agora, estão devendo para os funcionários o adiantamento salário e o 13°. Que os órgãos possam tomar vergonha na cara e paguem”, disse Mossoró.
O motorista Marcelo Oliveira aderiu à paralisação por precisar do salário para conseguir pagar suas contas.
“Estamos desde a última parcela do 13° sem receber. Temos nossa família, nossos compromissos, os juros vêm e nós temos que pagar. Nossa reivindicação é que eles tenham pelo menos a consciência de nos pagar”, contou.
O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram) assegurou que foram tomadas providências jurídicas com o objetivo de evitar a greve, atendidas pelo Tribunal Regional do Trabalho que estabeleceu o mínimo de 70% do funcionamento das operações de cada empresa.
“O Sinetram destaca está mantendo diálogo com o Sindicato dos Rodoviários para que os serviços de transporte coletivo sejam mantidos para a população”, diz a nota. O sindicato não se pronunciou sobre o atraso salarial dos trabalhadores.
- Fonte: G1
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