domingo, julho 7, 2024

Saúde – Maternidades são adequadas para atender pacientes grávidas e puérperas com Covid-19.

Neste sábado (02), o Governo do Amazonas realizou a revisão e adequação de fluxos e protocolos das maternidades estaduais, visando o atendimento de pacientes grávidas e puérperas com Covid-19.

Cada maternidade vai dar ênfase ao plano de segregação de pacientes com Covid-19, com fluxo de atendimento e equipe de profissionais exclusivos, evitando o contato com outras áreas da unidade.

Na sexta-feira (01), foi anunciada a abertura de 59 novos leitos no Instituto da Mulher Dona Lindu, sendo 13 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

De acordo com o secretário de Saúde, Marcellus Campêlo, a secretaria está trabalhando para garantir a segurança de pacientes e profissionais das unidades.

“Nós estamos trabalhando estruturas de segregação, fluxo de pacientes, de segurança sanitária, com o apoio da FVS, de modo que eles fiquem segregados em uma mesma estrutura. E é isso que estamos fazendo em toda a nossa rede, identificando possibilidades de ampliação de uma forma segura, de modo que tanto os pacientes fiquem em uma área exclusiva, quanto os profissionais de saúde sejam exclusivos para tratar de pacientes com Covid”, afirmou Campêlo.

Conforme informou o diretor-presidente da Cooperativa Pediátrica de Assistência Neonatal, o médico Francisco Santos, a adequação está sendo necessária por conta do aumento no número de casos da doença no estado.

“O momento por que a gente está passando é ímpar com essa situação da pandemia, as medidas que estão sendo tomadas são necessárias e de urgência, daí a necessidade da rapidez do processo. Apesar da necessidade da rapidez, o processo está sendo discutido com toda a classe, e nós estamos tendo o cuidado e a segurança para fazer essas modificações sem ter prejuízo no atendimento, na parte materna e dos pacientes neonatais”, explicou.

Todas as unidades da rede estadual de Saúde têm áreas exclusivas, as chamadas Salas Rosas, para o atendimento e tratamento de pacientes suspeitos ou com Covid-19 confirmado, que funcionam normalmente mesmo em período de queda dos casos.

O Instituto da Mulher Dona Lindu já iniciou o processo de reorganização da unidade para receber essas pacientes. De acordo com a diretora da maternidade, Dalzira Pimentel, todos os fluxos de entrada e saída de pacientes e funcionários da ala Covid serão devidamente separados dos demais.

“O nosso segundo andar será todo disponibilizado para esse tipo de paciente, mas serão feitas todas as barreiras para que pacientes não Covid não se misturem. Nós teremos elevador específico para esses pacientes e teremos também entradas e portas totalmente vedadas para que não haja risco de contato entre uma ala e outra”, afirmou a diretora.


  • Fonte: Secom
  • Imagem: Divulgação/SES-AM

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