Na manhã desta quarta-feira (06), foi realizado um protesto na frente do Hospital e Pronto-Socorro 28 de agosto, por servidores da saúde que atuam na unidade hospitalar.
Durante a manifestação, foi reivindicado melhorias nas condições de trabalho, falta de equipamentos de proteção individual (EPIs), sobrecarga de trabalho, além de cobrarem auxílio insalubridade e melhorias na alimentação.
Os profissionais de saúde afirmam não haver condições necessárias para atender pessoas que procuram a unidade para tratar a Covid-19.
Durante toda a semana houve a divulgação do protesto, através das redes sociais, onde foram convocados profissionais da saúde para protestar por melhorias de trabalho no local, agravadas por conta da pandemia de Covid-19.
Os servidores solicitaram aumento no ticket alimentação, vale transporte, 40% na insalubridade, redução de plantões de 13 para 10 por mês e EPIs (Equipamentos de proteção individual) adequados.
“Durante essa pandemia, foi um absurdo o que fizeram com os profissionais de saúde que está sobrecarregado com o trabalho, sem condições, sem recursos humanos, sem material para trabalhar. Nossas reivindicações são por reajuste salarial que estava defasado há mais de 10 anos, ou mais; aumento de 40% no salário por conta da insalubridade e periculosidade. Queremos o aumento no vale alimentação, para igualar as outras duas categorias, passando de R$ 500,00 para R$ 800,00. Também queremos receber gratificações e ter plano de cargos e carreiras, que nós não temos”, disse o enfermeiro Mauro Bastos, que atua como técnico em enfermagem há 11 anos no hospital.
Além de Manaus, também foi realizada uma manifestação em Parintins, tento como pautas as mesmas reivindicações. Vários profissionais da saúde se reuniram na Catedral de Nossa Senhora do Carmo: Santuário Amazônico, para cobrar melhorias nas condições de trabalho.
“Salário injusto e/ou indigno e condições precárias de trabalho adoece o servidor”, dizia um dos cartazes.
- Fonte: D24am
- Imagem: Divulgação
