domingo, julho 7, 2024

Saúde – Ministro da saúde descarta prioridade de vacinação contra a Covid-19 no Amazonas

Na manhã desta segunda-feira (11), houve a apresentação do plano estratégico de enfrentamento à Covid-19 no Amazonas, com a participação do ministro da saúde, Eduardo Pazuello.

De acordo com o ministro, a compra de seringas e agulhas em debate atualmente se refere a um estoque regulador, para suprir a possível falta em algumas localidades, porém, de acordo com o Plano Nacional de Imunização (PNI), essa compra é de responsabilidade de cada estado e município, e cabe ao Governo Federal apenas a distribuição das vacinas.

Ainda segundo o ministro, o Brasil já realizou a contratação de 354 milhões de doses de vacina contra a Covid-19 e explicou sobre a compra das doses de 6 empresas diferentes, garantindo maior número de doses para imunizar a população, utilizando diferentes tecnologias.

  • Fiocruz – Astrazeneca/Oxford: entrega de 100 milhões de doses até junho e mais 110 milhões até dezembro, que serão produzidas a partir deste mês de janeiro. Porém, foi realizado um pedido de importação de 2 milhões para iniciar as campanhas de vacinação no Brasil;
  • Instituto Butantan – Sinovac: serão importadas 6 milhões de doses para iniciar a imunização no Brasil e atualmente estão sendo produzidas 2,8 milhões pelo Instituto Butantan já no Brasil. O contrato com o Instituto diz respeito a entrega de 100 milhões de doses;
  • Sputnik: foi feito um memorando de entendimento para 50 milhões de doses, enquanto os testes do imunizante no Brasil não são terminados;
  • Janssen-Cilag – Johnson & Johnson – 3 milhões de doses a partir de maio;
  • Moderna – 6 milhões de doses a partir de outubro;
  • Pfizer – 2 milhões de doses até março.

Conforme informado pelo ministro, o único contrato de compra feito junto ao Instituto Butantan refere-se ao realizado pelo Governo Federal, que será destinado ao SUS, não houve contrato para estados e municípios.

Segundo Pazuello, existe a possibilidade de ser administrada apenas uma dose da vacina com o objetivo de frear a pandemia, levando em consideração que apenas uma dose já garante uma imunização de 71% utilizando a vacina de Oxford. Porém, não descartou a aplicação da segunda dose futuramente, caso seja necessário.

“Com duas doses, você vai a mais de 90% [de eficácia], com uma você vai a 71%”, disse.

“Talvez o foco agora seja não na imunidade completa, e sim na redução da contaminação, e aí a pandemia diminui muito”, esclareceu o ministro.

Em seu pronunciamento, Pazuello afirmou que o programa de vacinação contra a Covid-19 no Brasil será o maior do mundo. De acordo com ele, ocorrerão 3 períodos de vacinação divididos em curto, médio e longo.

Primeiro período – curto: vacinação ocorre até 20 de janeiro

Segundo período – médio: vacinação ocorre entre 20 de janeiro e 10 de fevereiro

Terceiro período – longo: vacinação ocorre entre 10 de fevereiro e início de março.

Caso a Anvisa autorize o uso emergencial das vacinas da Astrazeneca e Coronavac, o calendário nacional de imunização será iniciado até 20 de janeiro e ocorrerá simultaneamente em todo o Brasil.

Foi estipulado o prazo de 3 a 4 dias a partir da chegada das doses no Brasil para que seja iniciada a distribuição dos imunizantes aos estados e municípios.


  • Fonte: Marcela Nunes – Redação Portal Manaós
  • Imagem: Divulgação

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