domingo, julho 7, 2024

Saúde – Coronavac tem 50,4% de eficácia global, mínimo recomendado pela Anvisa é 50%.

Nesta terça-feira (12), foi anunciado pelo Instituto Butantan que a CoronaVac apresentou 50,38% de eficácia global nos testes realizados no Brasil.

O índice de eficácia global diz respeito à capacidade da vacina de proteger em todos os casos, sejam eles leves, moderados ou graves. A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), recomendam o mínimo de 50%. Dessa forma, a CoronaVac se encaixa nos padrões aceitos pela agência reguladora.

“Essa vacina tem segurança, tem eficácia, e todos os requisitos que justificam o uso emergencial”, defendeu o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, durante o anúncio.

Na última semana o Butantan divulgou que durante os testes no Brasil, a vacina atingiu 78% de eficácia em casos leves e 100% em casos graves e moderados. Isso significa que a vacina protegeu os imunizados contra mortes e complicações mais severas da doença.

Os testes foram realizados em 12.508 voluntários no país, que são todos profissionais de saúde da linha de frente do combate ao coronavírus, distribuídos em 16 centros de pesquisa.

De acordo com o diretor de pesquisa do Instituto Butantan, Ricardo Palácios, a vacina foi testada com os profissionais de saúde por conta da maior exposição ao vírus, muito maior que a população em geral.

“[O teste] não é a vida real exatamente. É um teste artificial, no qual selecionamos dentro das populações possíveis, selecionamos aquela população que a vacina poderia ser testada com a barra mais alta. A gente quer comparar os diferentes estudos, mas é o mesmo que comparar uma pessoa que faz uma corrida de 1km em um trecho plano e uma pessoa que faz uma corrida de 1 km em um trecho íngreme e cheio de obstáculos. Fizemos deliberadamente para colocar o teste mais difícil para essa vacina, porque se a vacina resistir a esse teste, iria se comportar infinitamente melhor em níveis comunitários”, disse.

Ainda segundo o Butantan, a vacina não apresentou reações alérgicas.

A eficácia de 78% aponta a o quanto a vacina é capaz de prevenir casos em que é confirmada a infecção pelo coronavírus, sintomática, e com necessidade de intervenção médica.

Além disso, a eficácia de 100% em casos graves diz respeito à capacidade da vacina de proteger casos de Covid-19 que exigem hospitalização.

Já a eficácia divulgada nesta terça (12) inclui também pacientes com Covid-19 considerados independentes, isto é, que apresentam apenas sintomas leves, sem necessidade de intervenção médica.


  • Fonte: G1
  • Imagem: Divulgação

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