sábado, outubro 5, 2024

Saúde – “Continuaremos na luta incessante” – Ministro Pazuello participa de coletiva confirmando plano de imunização contra o Corona Vírus.

Na tarde deste domingo (17/01), o ministro Pazuello reuniu uma coletiva logo após a ANVISA ter liberado, em caráter emergencial, o uso das vacina CoronaVac e a de Oxford.

“Está dado o primeiro passo para o inicio da maior campanha de vacinação do mundo contra o corona vírus”

O ministro ressaltou a importância do PNI (Programa Nacional de Imunização) para essa ação, juntamente com a ANVISA, o Instituto Butantã e a Fiocruz. Segundo ele, o Governo Federal tem em mãos nesse momento as vacinas do Butantã e da AstraZeneca.

Entretanto, justificou o atraso na vacinação por uma questão de organização logística do ministério da saúde, que visa imunizar todos os Estados ao mesmo tempo, em crítica indireta ao governador de São Paulo, João Doria, que começou a imunização da população na tarde deste domingo após aprovação de uso emergencial pela ANVISA.

Ainda com suas palavras, já havia determinado que o Departamento de Logística do Ministério da Saúde preparasse os lotes para cada Estado, considerando os grupos prioritários e a proporção relativa de cada um.

Confirmou ainda que as 2 milhões de doses da AstraZeneca, vindas da Índia, devem chegar ao país no começo da semana e o Governo Federal tem posse de 100% das doses, segundo contrato assinado pelas partes.

Crise no Sistema de Saúde do Amazonas

Quando questionado sobre o Estado, Pazuello confirmou que a distribuição seria proporcional à taxa de risco e a distribuição para os municípios ficaria por conta da organização logística de cada Estado.

As primeiras vacinas devem chegar a capital amazonense amanhã e a distribuição para a população deve começar na quarta-feira (20/01).

Programa Nacional de Vacinação

Arnaldo Mendes, secretário de Vigilância em Saúde, explicou que a vacina seria administrada em duas doses. Nessa primeira fase, 3 milhões de brasileiros seriam imunizados, com a segunda dose sendo administrada entre 14 e 28 dias após a primeira, segundo a bula da CoronaVac.

No entanto, chamou atenção para a eficácia de 50% da CoronaVac, que previna o agravamento da doença e não a infecção, reforçando que as medidas de biossegurança não podem afrouxar, pois a criação de anticorpos leva cerca de 40 dias após o paciente receber o protocolo completo de vacinação.


  • Fonte: Beatriz Trindade – Redação Portal Manaós / Tv Brasil.
  • Imagem: Dado Ruvic / Reuters / Tv Brasil.

 

 

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