Dez dias após o megavazamento de dados, a empresa de segurança Syhunt divulgou que 223 milhões de CPFs, 40 milhões de CNPJs e 104 milhões de registros de veículos já circulam livremente e gratuitamente na internet.
O material está disposto em forma de catálogo em fóruns da deep web, aonde o criminoso dispõe parte da informação com o intuito de venda. Segundo ele, seu banco de dados foi o Serasa, porém a Syhunt ainda não conseguiu rastrear a origem do vazamento e informa que a investigação está em curso.
A empresa estima que o hacker tem em mãos quase 1 TB de informação: 650 GB de pessoas físicas, 200 GB de pessoas jurídicas e outros 23 GB referentes às informações de veículos. Um dos dados mais assustadores de todo o vazamento, o pacote com fotos de rosto, tem cerca de 16 GB – a empresa estima que isso se refira a 1,1 milhão de fotos.
O diretor executivo da Syhunt, Marco de Melo, em entrevista à CNN, cobrou posicionamento das autoridades para que a população seja instruída frente ao maior vazamento de dados da história.
A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), se manifestou após 10 dias notificando que há uma investigação técnica “da forma em que se deu o possível vazamento, as medidas de contenção e de mitigação adotadas em um plano de contingência, as possíveis consequências e os danos causados pela violação”.
- Fonte: Estadão
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