Segundo a última atualização epidemiológica do escritório regional da OMS (OPAS), Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Cuba, Equador, Estados Unidos, Jamaica, México, Panamá, Peru, República Dominicana, Santa Luzia e Trinidad e Tobago reportaram ao menos uma das três mutações do Corona vírus, detectadas inicialmente no Reino Unido, África do Sul e Brasil.
O aparecimento dessas mutações na região levanta preocupação, uma vez que possuem uma carga viral mais elevada, o que poderia sugerir uma maior transmissibilidade. A região amazônica vem enfrentando uma grave crise no sistema de saúde após o aparecimento da variante P1, encontrada em 85% dos exames analisados de dezembro a janeiro, segundo pesquisa dos especialistas do Imperial College London, da Universidade de Oxford, da Universidade de São Paulo, da Universidade Federal de Minas Gerais.
De acordo com documentação recente do órgão, as pessoas infectadas com a variante britânica “têm um risco maior de morrer do que as pessoas infectadas com outras variantes”, entretanto, até o momento, não houve transmissão local desta variante nem da Sul-Africana, estando os casos limitados a pessoas que viajaram aos dois países ou estão em contato com eles.
Confira o documento epidemiológico do escritório regional da OMS (OPAS):
2021-janeiro-26-actual-epi-variantes-SARS-CoV-2-Port-updated
Fonte: Estadão / OPAS – OMS
- Imagem: EDMAR BARROS / FUTURA PRESS / ESTADÃO CONTEÚDO