segunda-feira, novembro 25, 2024

Polícia – “Investigações sobre o caso Pavesi” – 20 anos depois médicos são condenados por esquema de venda de órgãos.

No ano 2000, Paulo Veronesi Pavesi de 10 anos, caiu de uma altura de 10 metros do prédio aonde morava e foi encaminhado para a emergência de um hospital em Poços de Caldas, interior de Minas Gerais.

O menino supostamente havia sofrido morte cerebral e o pai teria concordado com a doação de órgãos quando soube do agravamento do estado de saúde do filho.

Paulo Airton Pavesi, pai da criança, descobriu o crime após analisar a conta do hospital, que listava tratamentos incompatíveis com o estado de saúde da criança.

Segundo o TJ-MG, os procedimentos realizados no hospital visavam manter a saúde dos órgãos para doação irregular, e uma exumação posterior constatou a retirada de órgãos que o pai não tinha autorizado.

Os médicos teriam sido responsáveis por procedimentos incorretos na morte e remoção de órgãos do garoto. O exame que apontou a morte cerebral teria sido forjado e o garoto ainda estaria vivo no momento da retirada dos órgãos.

Teve começo, então, o caso que chocou o País 20 anos atrás e só teve fim na madrugada deste sábado, (30/01), com a condenação de dois dos três médicos que estavam em julgamento pelo crime de retirada ilegal de órgãos.

José Luis Gomes da Silva e José Luis Bonfitto foram condenados a 25 anos de prisão e não poderão recorrer em liberdade. Já Marco Alexandre Pacheco da Fonseca foi absolvido pelo júri.


  • Fonte:
  • Imagem: Divulgação.

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