A Fiocruz, aliada as pesquisas da vacina de Oxford produzidas pela AstraZeneca, submeteu nesta sexta (29/01), um pedido de registro definitivo para que as doses comecem a ser produzidas no Brasil.
Inicialmente, a autorização da ANVISA foi para o uso emergencial das vacinas, concedido especificamente para as 2 milhões de doses que foram adquiridas e importadas do Instituto Serum, na Índia.
O instituto ainda aguarda a chegada do IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo). No acordo com a empresa está previsto o envio de 14 lotes de 7,5 milhões de doses, com intervalo de 2 semanas entre cada remessa, totalizando o fornecimento de insumo para produção de 100,4 milhões de doses.
A AstraZeneca sinalizou algumas datas de envio do ingrediente, porém, segundo eles, o envio depende da liberação do governo chinês.
A empresa tem sido alvo de acusações da União Europeia pelo atraso na entrega de vacinas. Segundo líderes do boco europeu, o Reino Unido estaria sendo favorecido com mais remessas enquanto o calendário de vacinas da UE sofre possibilidade de atraso.
Ainda que sejam necessários ajustes no início do cronograma de produção, a Fiocruz segue com o compromisso de entregar 50 milhões de doses até abril deste ano.
Além disso, o contrato com a AstraZeneca estabelece a transferência de tecnologia, ou seja, a Fundação irá produzir também o IFA em território nacional. O plano é que em março a planta industrial seja entregue e em abril inicie-se a produção nacional do insumo.
- Fonte: Redação Portal Manaós / Agência de comunicação Fiocruz
- Imagem: Peter Iliccieve