Carlos Almeida, que se apresentava como amigo fiel do governador Wilson Lima, deixou o comando da Casa Civil em maio alegando não concordar com os rumos da atual administração. O Estado passava por um dos maiores períodos de infecção por Covid-19.
Durante esse período, ocorria a ‘Operação Sangria’ da Policia Federal, que investigou o superfaturamento e direcionamento de 28 ventiladores pulmonares. O vice-governador do Amazonas foi alvo das investigações na segunda fase mas alegou não ter envolvimento no crime.
A última vez que marcou presença sob os holofotes foi no dia em que desapareceu, 28 de outubro do ano passado, quando convocou a imprensa para um pronunciamento sobre a Operação Sangria. O evento terminou em confusão envolvendo um jornalista e uma de suas seguranças.
Nem pisa na sede
Desde que anunciou publicamente o rompimento com o governador Wilson Lima, Carlos Almeida não põe os pés na sede do governo, segundo fontes informaram ao Portal. Contudo, o vice-governador segue recebendo em dia seu salário, conforme consta no Portal da Transparência. Em dezembro do ano passado, o governador recebeu R$ 32.200,00.
Em 10 meses, desde o início da pandemia, Almeida ignora o caos instalado no sistema de saúde do Estado.
A assessoria de imprensa não emitiu qualquer fala sobre o desaparecimento de Almeida, tão pouco o vice-governador respondeu às tentativas de contato efetuadas pelo Portal.
- Fonte: Portal O Poder.
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