Na sexta-feira, (05/02), o presidente Jair Bolsonaro se reuniu com ministros e o presidente da Petrobras para avaliar soluções quanto ao preço elevado da gasolina e do diesel. A proposta foi fixar o valor do ICMS (imposto sobre operações relativas à circulação) referente a cada Estado da federação.
Economia – Ações da Petrobras sobem cerca de 3% após reunião de Bolsonaro com presidente da empresa.
O Comitê Nacional de Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz) se manifestou no mesmo dia, em nota, argumentando que o aumento do preço dos combustíveis não tem qualquer relação com a política tributária dos Estados, mas sim, com a forma que a Petrobras administra sua política de preços, baseada nos valores do mercado internacional.
O secretário da SEFAZ-AM, Alex Del Giglio, apoiou a nota e afirmou que a solução, na verdade, seria a reforma tributária – ou seja – a forma que o Governo Federal cobra impostos. O projeto mais conhecido é o de taxar grandes fortunas para subsidiar a maior parte do custo dos serviços, garantindo valores acessíveis à toda população.
Todos os titulares de fazenda de seus respectivos estados apoiaram a nota e rejeitam a decisão do presidente.
- Fonte: Redação Portal Manaós.
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