Em 2020, o jornal americano New York Times publicou uma reportagem denunciando o número de homicídios cometidos por policiais brasileiros. O número recorde de homicídios cometidos pela polícia no Rio em 2019 foi 1.814.
De todas as capitais dos estados da federação, apenas Porto Velho, Cuiabá e Rio Branco não dispõem de Guarda Municipal e, das capitais em que existe a corporação, em apenas quatro delas o efetivo não faz uso de armas de fogo: Manaus, Rio de Janeiro, Recife e Macapá.
O Estatuto do Desarmamento (2003) autorizou o porte de armas para as capitais e cidades mais populosas do país.
Algumas dessas capitais, tais como, Maceió e Fortaleza, o uso do equipamento foi permitido apenas em 2018. O porte de arma para os Guardas Municipais está condicionada a critérios, como exame psicotécnico e curso para o porte de arma com atividades teóricas e práticas. E, segundo as prefeituras, há reavaliações periódicas.
Belo Horizonte, Curitiba, Natal, Vitória e Teresina são capitais em que 100% dos Guardas Municipais utilizam armas de fogo. Outras cinco capitais dizem que pelo menos 90% da corporação tem o dispositivo: Aracaju, Belém, Florianópolis, Goiânia e Palmas.
Segundo o Estatuto Geral das Guardas Municipais, de 2014, o seu principal papel é o preventivo e comunitário; o zelo pelos bens, equipamentos e instalações e o papel de articuladora de políticas municipais.
- Fonte: G1
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