Até a manhã desta terça-feira, foi registrada o nível de água do rio Negro chegou a 24,91 metros. Uma das maiores marcas atingidas foi em 2012, quando o rio chegou a 29,97 metros. Na ocasião, mais de 5.800 famílias foram afetadas e 52 municípios entraram em situação de emergência.
Pensando nisso, a Prefeitura de Manaus, por meio da Casa Militar, iniciou estudos de mapeamento das áreas que podem ser afetadas pela possível cheia de 2021 para a elaboração de um plano preventivo e ações para os possíveis desastres naturais.
Apenas no dia 31 de março, será apresentada, pelo Sistema de Defesa Civil Nacional, Estadual e Municipal, a confirmação de cheia para o ano de 2021. A partir de então, será colocado em prática o plano de trabalho.
O estudo, que está sendo realizado pela equipe técnica da Defesa Civil Municipal, tem como base o boletim de monitoramento hidrometeorológico da Amazônia Ocidental. Nele é possível analisar o comportamento do nível dos rios nas bacias amazônicas: rio Branco, rio Negro, rio Solimões, rio Purus, rio Madeira, rio Amazonas, trazendo os pontos de enchentes e vazantes para o Estado do Amazonas.
“Com esses dados, iremos ter as informações de quantos locais serão afetados, famílias e como serão afetados. Em cima dessas informações, elaboraremos um plano de trabalho para diminuir os danos e realizar o trabalho social”, ressaltou o assessor técnico, Coronel Fernando Junior.
O boletim é feito pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM), Diretoria de Hidrologia e Gestão Territorial (DHT) e a Superintendência Regional de Manaus.
- Fonte: Semcom
- Imagem: Alberto Cesar Araujo