sexta-feira, novembro 22, 2024

Economia – Presidente Jair Bolsonaro confirma a volta do Auxílio Emergencial.

“Temos previsto [o auxílio] ainda para mais três a quatro meses. e
Está sendo acertado com o Executivo e o Parlamento também, porque temos que ter responsabilidade fiscal”, foi com essa fala que o presidente Jair Bolsonaro anunciou, nesta quinta-feira (11), que deve estender por mais três ou quatro meses o auxílio emergencial.

Bolsonaro voltou a destacar o caráter temporário do auxílio já que a sua prorrogação indefinida pode acarretar impactos econômicos negativos para o país. No ano passado, o Governo gatou cerca de R$600 bilhões de reais no combate à pandemia do Coronavírus.

O nome é emergencial. Não pode ser eterno porque isso representa um endividamento muito grande do nosso país. E ninguém quer o país quebrado. E sabemos que o povo quer é trabalho”, disse o presidente.

O presidente também criticou mais uma vez as medidas restritivas adotadas por estados e municípios durante a pandemia que incluam o fechamento do comércio.

“Tem que acabar com essa história de fecha tudo. Devemos cuidar dos mais idosos agora o resto tem que trabalhar. Caso contrário, o Brasil pode perder crédito e a inflação vem”.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), aliado do presidente, defendeu uma nova rodada do benefício e cobrou Paulo Guedes quanto à aprovação do benefício.

“R$ 200, R$ 300 por mês fazem muita diferença na vida daquela pessoa que está fora de qualquer cadastro único, à margem de todo o processo”, disse Lira.

Já Paulo Guedes rebateu dizendo que precisa da aprovação de uma PEC de Guerra – aprovada pela Câmara de Lira – para ter acesso à uma verba emergencial, já que os custos para cobrir a volta do auxílio estão fora do orçamento do Governo Federal.

“Eu preciso de uma PEC de Guerra, eu preciso de uma ação do Congresso. Se eu gastar sem autorização, é quebra de leis de responsabilidade fiscal, quebra da regra de ouro, endividamento não permitido.” Afirmou Guedes.

Enquanto o Executivo e o Legislativo seguem em impasse, segundo dados do trimestre passado, 14,6% da população, aproximadamente 14,1 milhões de pessoas, estão desempregadas.


  • Fonte: Redação Portal Manaós.
  • Imagem: Divulgação

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