A Guiné declarou, no dia 14/02, um novo surto do vírus Ebola na região. É a primeira vez que o vírus reaparece desde de o seu último e pior surto global, que ocorreu de 2013 a 2016. Uma semana antes, no dia 7 de fevereiro, a República Democrática do Congo já havia confirmado o primeiro caso em quase 4 anos.
De acordo com a Agência Nacional de Segurança Sanitária do país, o surto em N’Zerekore deixou pelo menos sete infectados e três mortos. As pessoas adoeceram após comparecerem a um enterro, apresentando sintomas como diarreia, vômitos e sangramento.
O funeral foi de uma enfermeira que faleceu no fim de janeiro na região. O governo não confirmou se a causa da morte da profissional de saúde foi uma infecção por Ebola, porém todos os infectados que estiveram presentes na cerimônia, receberem testes positivos para o vírus.
O governo da Guiné declarou epidemia no país para conter o avanço da doença. A OMS se manifestou em nota afirmando ter alertado os países em redor para uma possível onda de infecções.
— Já alertamos os seis países no entorno, incluindo, claro, Serra Leoa e Libéria, e eles estão agindo bem rápido para se preparem e observarem qualquer infecção potencial — disse Margaret Harris, da OMS, que não especificou os outros países. Também fazem fronteira com Guiné o Mali, Costa do Marfim e Guiné Bissau.
- Fonte: Olhar Digital
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