O presidente Jair Bolsonaro causou grande desconfiança no mercado internacional após diversos pronunciamentos sobre interferir na Petrobras. Devido a alta nos preços de combustíveis que a estatal vem registrando, Bolsonaro passou a defender medidas para zerar impostos numa tentativa de baixar o preço para os consumidores brasileiros.
Na última sexta-feira, o presidente apontou o general Joaquim Silva e Luna para comandar a Petrobras no lugar de Roberto Castello Branco, afirmando que na próxima semana “teremos mais.” O mercado financeiro não reagiu bem à interferência de Bolsonaro na estatal; em Nova York, as ações da companhia caíram mais de 16% antes da abertura do pregão.
Enquanto isso, no Brasil a queda também foi grande: as ações da Petrobras começaram a semana com queda de 16%, puxando o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, que recuava mais de 4% logo após a abertura do mercado nesta segunda.
O números da Ibovespa representam um encolhimento de aproximadamente R$ 74,2 bilhões apenas no pregão do dia 22. É a segunda maior queda diária da Petrobras desde o começo do plano real.
A Petrobras foi avaliada nesta segunda na bolsa em R$ 280,5 bilhões, contra R$ 382,9 bilhões no fechamento da última quinta-feira (18). No início do governo Bolsonaro, valia na bolsa R$ 316 bilhões. Em maio de 2008, chegou a valer R$ 510 bilhões.
- Fonte: G1
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