domingo, julho 7, 2024

Internacional – Parlamento venezuelano pede expulsão de embaixadora da UE com prazo de 72 horas.

O governo venezuelano declarou Isabel Brilhante, embaixadora da União Europeia em Caracas, “persona non grata” e deu 72 horas para que ela deixe o país. O chanceler Jorge Arreaza anunciou nesta quarta-feira (24) sua decisão, após o bloco europeu ter imposto novas sanções contra funcionários venezuelanos, ao que a UE respondeu com um pedido para que o governo venezuelano para revertesse a decisão, pois a mesma só isolaria mais ainda a Venezuela no cenário internacional.

A confusão começou quando 19 funcionários venezuelanos foram acusados de prejudicar a democracia após as eleições parlamentares de 6 de dezembro, denunciadas como fraude pelos maiores partidos políticos opositores. Nessas eleições, Maduro conseguiu 256 das 277 cadeiras do Parlamento, garantindo-lhe amplos poderes sobre seus adversários.

Na terça-feira (23), o novo Parlamento pediu a Maduro a expulsão de Brilhante, que ocupava o cargo de embaixadora da União Europeia desde outubro de 2017. Além disso, também pediu para revisar o acordo de funcionamento do escritório em Caracas.

A Venezuela se tornou o primeiro país latino-americano a ser sancionado pela UE em 2017, que desde então aprovou medidas contra 55 funcionários venezuelanos, que incluem a proibição de viajar para o seu território e o congelamento de bens.

“Espero que haja uma reflexão na União Europeia, espero possamos reconstruir as pontes de entendimento, de diálogo, espero que aprendam a respeitar”, insistiu o chanceler Arreaza nesta quarta-feira.

Para os apoiadores de presidente, a decisão representa a supremacia do País em relação às suas decisões políticas. Em seu discurso, Nicolás Maduro afirma “Basta de intervencionismo colonialista.”


  • Fonte: Redação Portal Manaós
  • Imagem: Divulgação

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