Celestina Maria, nascida e criada na Praça 14 de Janeiro, berço do samba manauara, com 79 anos sobe aos palcos do programa de televisão The Voice Brasil +, representando toda a cultura e história da música de Manaus.
A cantora encantou os jurados do programa ao cantar clássicos do samba, como “Cordas de aço”, do célebre Cartola e “Molambo”, de Maria Bethânia. Conquistando, assim, uma vaga no time do cantor Mumuzinho.
Celestina conta que sua história com a música vem de longa data. “Canto desde criança, porque venho de família de músicos. Meu pai tocava cavaquinho, minha mãe foi uma das cantoras fundadoras da Rádio Clube do Pará, morreu muito jovem, e eu cresci vendo minha mãe cantando, meu pai tocar, tenho irmãos músicos também”, recorda.
Com seu alto astral, ela conta que não pensa em se aposentar tão cedo, participa ativamente, compondo e cantando, do Festival de Marchinhas da Banda do Jaraqui, evento de Carnaval anual em Manaus. Na última versão, em 2020, ficou em segundo lugar.
Além disso, Celestina é conhecida na noite manauara por embalar sambas com sua doce voz. Semanalmente participava da banda no famoso Bar Caldeira, localizado na área boêmia da cidade.
“Em todos os lugares que canto, todo mundo me abraça pelo meu trabalho”
Seus planos de vida não tem data de validade. Ela conta que um dos seus maiores sonhos é cantar ao lado de Alcione. “Eu canto muito a Alcione. Fiz uma música para ela, ‘Sou Mangueira, sou Marrom’, que está em um dos meus CDs. Tenho oito músicas que estão com ela, mas ainda não tive a felicidade de cantar com ela”, diz.
Neste domingo (28), Celestina se apresenta novamente no palco do The Voice+, disputando pelo contrato de gravação com Universal Music.
- Fonte: Gshow
- Imagem: Gshow / Divulgação