O País registrou a triste marca de 2.207 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas e totalizou nesta quinta-feira (11) 273.124 óbitos. Ontem, o número de óbitos ultrapassou 2 mil pela primeira vez em pouco mais de um ano de pandemia.
Os números são do levantamento feito pelo consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.
Segundo o Boletim do Observatório Covid-19 da Fiocruz, o Brasil se encontra entre os países com os piores indicadores, com o total de 11.122.429 de casos e 268.370 óbitos, o que corresponde a 9,5% e 10,3% do total global, respectivamente, ainda que a população brasileira corresponda à menos de 3% da população mundial.
Os responsáveis pelo Boletim, observam, ainda, que o Brasil nunca alcançou uma redução significativa de sua curva de transmissão. Pelo contrário: conforme vem sendo noticiado pela imprensa e alertado pela Fiocruz, os recordes de novos casos e óbitos vêm sendo superados diariamente, acompanhados por uma situação de colapso dos sistemas de saúde em grande parte dos estados e municípios.
Confira o Boletim na íntegra: https://portal.fiocruz.br/sites/portal.fiocruz.br/files/documentos/boletim_covid_2021_semanas_08_09.pdf
Exmplo disso são as taxas de ocupação de UTI que se mantêm muito críticas. Conforme noticiado pela Fundação, 25 das 27 capitais do Brasil apresentam UTIS com taxa de ocupação a 80%.
Os pesquisadores voltam a incentivar o uso de máscaras e o distanciamento social. “A combinação de elevados percentuais de uso de máscaras com medidas de distanciamento físico e social tem resultado em maior controle da transmissão. Se regulamentações governamentais sobre o uso de máscaras são importantes, sozinhas são insuficientes, devendo ser realizadas campanhas sobre a importância do uso e como usar, além da distribuição gratuita de máscaras em larga escala”
- Fonte: Portal Fiocruz
- Imagem: Mauro Pimentel/AFP